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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O conservantismo é o jardim das aflições do filósofo que há em mim

1) Agora eu vejo o jardim das aflições que há em mim. Só quem filosofa é que percebe isso. É um jardim cheio de hidras - cada cabeça que você corta, surgem umas 20 no lugar daquela que foi cortada.

2) É o horror metafísico por excelência. Para cada conservantista que você elimina, existe uma horda de zumbis lá fora sendo chamados daquilo que não são: brasileiros.

3) O conservantismo deve ser primeiro extirpado, abortado do meu ser, pois eu sou um pecador - quando eu odeio o pecado que há em mim, eu me torno conservador verdadeiro, pois carrego a cruz mais ternamente, já que vejo em minhas mãos a chaga de Cristo, pois conservo em mim a dor que ele sofreu na cruz. O exemplo da santidade de Padre Pio explica bem isso que eu falo, pois ele tinha as mesmas chagas, fisicamente falando. 

4) Hoje, passei por essas tensões metafísicas. Eu luto contra o demônio todo os dias quando escrevo - não deixo ele se apoderar de mim como se apoderou de tantas outras pessoas. A vaidade é o pior pecado do escritor, fora a desonestidade intelectual e a maledicência.

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