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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Parem de chamar o apátrida de "brasileiro", pois isso é legitimar o que é ilegítimo

1) Como o Olavo fala, as palavras expressam uma verdade, uma ontologia. Elas têm um significado, uma razão de ser.

2) Por essa razão, eu peço a quem me lê que pare de chamar o apátrida nascido no Brasil biologicamente falando - esse que toma o país como se fosse religião e que vive em conformidade com o Todo que vem das mentiras fabricadas por D. Pedro I e José Bonifácio, que levam ao nada - de "brasileiro".

3) Brasileiro, como disse, faz da sua primeira profissão, a de extrair pau-brasil, uma forma de servir a Cristo em terras distantes. No dizer de São Josemaria Escrivá, ele faz da extração de pau-brasil um meio de santificação dessa terra, uma vez que os melhores violinos de música clássica são feitos dessa árvore. Além disso, o vermelho da roupa dos cardeais era feito dessa madeira, uma vez que representava o sangue de Cristo derramado na cruz pelo perdão dos nossos pecados e o sangue dos que morreram para que nossa fé existisse entre nós. Por isso, mesmo trata-se de nacionidade.

4.1) Chamar o nascido nesta terra de "brasiliano" é dar ao apátrida um direito que ele não tem: o de viver a vida fora daquilo que fundou esta terra, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, e permitir que ele edifique um projeto de civilização voltado para o nada, uma vez que isto é legitimar o ato nulo chamado de independência do Brasil; é do "brasiliano" que vem esse negócio tenebroso chamado Brasília, que é o pináculo da cultura de se tomar o Brasil como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele - uma nacionalidade, cujo vínculo é voltado para o não-transcendente, para o nada.

4.2) Como já me foi dito pela amiga Sylvia Maria Sallet, sou livre para fazer o bem - e fazer o bem implicar servir a Cristo em terras distantes. É por conta disso que sei de onde eu vim e sei para onde vou - e atualmente muito pouca gente conserva isso por ver nestas coisas que falo a dor de Cristo, o sacrifício derradeiro na Cruz, pelo perdão de nosso pecados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2017.

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