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sábado, 16 de dezembro de 2017

Notas sobre o nacionismo enquanto cultura

1) Se cultura é uma forma de cultivo, então tomar o país como um lar em Cristo, e não como se fosse religião em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, se enquadra nesta definição.

2.1) Como falei certa ocasião, para se aprender a voar, você deve aprender as primeiras lições desde o solo.

2.2.1) Para se tomar a Polônia ou mesmo os EUA como um lar em Cristo, você precisa aprender a tomar o Brasil, a terra onde você nasceu, como um lar em Cristo - e isso pede que você aprenda as nossas origens em Ourique. É preciso que se aprenda a verdadeira historia do Brasil - e não a falsa, como estão a contar nas escolas.

2.2.2) Se você continuar em conformidade com o Todo que vem do Estado tomado como se fosse religião, então você será escravo do conservantismo alheio, já que a história do Brasil desde que se separou de Portugal foi construída a base de muita mentira e muita falsificação, a tal ponto que muitos dos que nasceram aqui biologicamente falando agem como verdadeiros apátridas. Alguns, se conhecessem a verdade, saberiam tomar o Brasil como um lar, apesar desta república e da monarquia de 1822, que pavimentou o caminho para esta tirania totalitária que nos domina desde o dia 15/11/1889; outros, no entanto, já predestinaram suas vidas a terem o sangue derramado quando os islâmicos invadirem isto aqui e destruírem o que ainda de bom resta no Brasil por força da povoação portuguesa.

3.1) Uma vez que você aprende a verdadeira história, o segundo passo será universalizar-se.

3.2) Do jeito como o modernismo destruiu toda a beleza, não haverá outro jeito senão ir para a Europa, o berço da civilização cristã, e cultivar a si mesmo no que é bom e belo.

3.3) Não vá para a França ou Alemanha, cheias desses islâmicos nojentos - vá para a Polônia ou mesmo Hungria. Se for para outros países, que ao menos haja uma garantia do governo de que esses monumentos que fazem o país ser tomado como um lar em Cristo sejam preservados. E isso pede que o Estado tenha toda a sua diretriz voltada para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.1) Estando nesses países: mapeie tudo. Mantenha um diário descrevendo todas as experiências boas e ruins na nova terra. Escrever é mapear com palavras - a prática leva à perfeição.

4.2) Se você tiver conhecimento técnico, pratique agricultura e comece a cultivar o novo solo com coisas que você conhece do Brasil. Se o clima não é propício, monte uma estufa.

4.3) Dizem que a Polônia tem uma terra fértil. Se tivesse conhecimento de agronomia, eu pegava terra da Polônia o suficiente para encher um canteiro de jardinagem e cultivaria o solo a partir dessa terra fértil polonesa com o clima controlado da estufa. Tentaria estudar o comportamento das flores e dos insetos de modo que pudesse criar essas espécies no Brasil também.

5.1) Dominado o aspecto da terra, é preciso dominar o aspecto da gente.

5.2) Um bom escritor casa ciência com literatura - por isso, deve fazer o melhor retrato da vida, dos costumes e do comportamento dos poloneses. Se é preciso trocar o vício pela virtude, então devemos renunciar aos vícios do Brasil e abraçar as virtudes polonesas. Como desde a secessão não fizemos nada de bom, então as nossas poucas virtudes que temos são portuguesas e precisam ser preservadas.

5.3.1) É assim que tomamos dois ou mais lugares como um mesmo lar em Cristo.

5.3.2) Se preciso descobrir o outro, então eu preciso descobrir quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento; se o outro não conhece a Cristo por ignorância invencível, então eu devo mostrar-lhe o caminho.

5.3.3) A única coisa que não se pode tolerar é acolher alguém que tem por objetivo matar a mim, a minha família e a tudo o que é bom fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus - a solução para esses casos é cortar o mal pela raiz por meio da espada.

5.3.4) O sangue do bárbaro, que virá a ser derramado com justiça, servirá de húmus para tudo o que vier a ser plantado por força do arado, em tempos de paz. E se você deseja a paz, é melhor se preparar para a guerra que virá a partir do choque de civilizações.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2017.

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