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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Numa economia de mercado ilícito, o encontro se torna sujeição e a liberdade é servida com fins vazios, só para saciar prazeres malditos

1) Quando se estabelece liberdade com fins vazios, de tal modo que o dinheiro é visto como se fosse uma espécie de salvação, o encontro de rachadores de lenha com picadores de fumo não é um encontro espontâneo; trata-se de uma coisa forçada, a tal ponto que pessoas de boa índole, criadas em famílias desestruturadas, costumam ser aliciadas de modo a trabalharem nesse tipo de indústria nefasta: a indústria pornográfica. E nessa vida, homens e mulheres acabam perdendo suas vidas satisfazendo o prazer maldito de pessoas que passam horas na TV vendo estranhos que se conheceram nos sets de filmagem fazendo coisas que costumam ser reservadas a um casal vivendo a constância do casamento, de modo a ter uma família. E essas coisas são voltadas para o nada, para o efêmero - e esse tipo de estupidez, conservada conveniente e dissociada da verdade, ofende a Deus.

2) Aliciar gente para essa indústria é uma verdadeira diplomacia do canhão. Da mesma forma que a Inglaterra viciou o povo da China inteira em ópio de modo a obter benefícios comerciais, os barões da indústria pornográfica - com o apoio dos professores comunistas que ficam a relativizar a moral e os bons costumes - costumam viciar o povo nessas coisas a tal ponto que a instituição da família perca seu sentido, o que é uma forma de abolição da família. Com o apoio dos libertários nos costumes e na economia, eles conseguem até mesmo impostos mais baixos ou até incentivos fiscais de modo que possam vender sua "arte", tudo em nome do livre comércio, já que pornografia, tal como o funk, virou "cultura".

3) Definitivamente, eu não quero nenhum tipo de governo libertário-conservantista no Brasil. A miséria cultural alimentada pela esquerda seria explorada e comercializada como se fosse um produto de exportação, tal como o café e o pau-brasil. Como tomar como um lar em Cristo um país cuja economia é toda fundada na exploração sistemática de corpos de homens e mulheres vítimas de toda uma engenharia social, feita de tal modo a se prostituírem e a perderem suas vidas nisso? Não faz sentido. O país que adota tal postura terminará sendo condenado da mesma forma como houve em Sodoma e Gomorra. E o Brasil terminará tendo dias piores que os de Cuba, neste aspecto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2017.

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