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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Um escritor pode ser um médico ou um traficante, dependendo da circunstância

1) Alguns leitores já me disseram que ficaram viciados em meus textos.

2) Eis aí uma boa droga que produzo. Uma droga chamada informação e cultura, capaz de curar algumas coisas que há no Brasil, fundadas na má consciência sistemática e no conservantismo. Num país sério, eu faria medicina social por excelência, pois tomar o país como um lar em Cristo é um santo remédio.

3) Em países totalitários, eu seria considerado um traficante - afinal, semear a verdade é algo ilegal, numa ordem em que o que é conveniente e dissociado da verdade é a ordem do dia.

4) No Brasil, estou mais para um traficante do que para um médico. Mas sou um traficante do bem, pois não destruo famílias - na verdade, construo novos tipos de seres que formarão novas famílias virtuosas, que purgarão o pecado das gerações anteriores, marcadas pela cultura do divórcio e das famílias desestruturadas.

5) Isto resume muito bem o trabalho do nacionista.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 2017.

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