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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Sobre a necessidade de se amparar a gente de bem que mora em Brasília, essa Babilônia republicana que precisa ser destruída

1) Deus havia dito que pouparia Sodoma e Gomorra se ao menos houvesse uns 10 justos.

2) No caso de Brasília, considerando a gente comum que mora na cidade, é provável que haja mais do que isso.

3.1) Mas Brasília não foi pensada para ser uma cidade comum, tal como o Rio de Janeiro foi antes de se tornar capital, em 1763.

3.2) Brasília é o ponto culminante da mentalidade revolucionária que assola o Brasil há mais de 127 anos.

3.3) Quando chamo esta cidade de Babilônia, é justamente por conta de ser o símbolo de tudo aquilo que não presta - por isso que esta cidade precisa ser tomada espiritualmente e ter seus símbolos retrabalhados, de modo a que possam ser úteis àquilo que foi edificado em Ourique, nem que pra isso tenhamos de derrubar as obras de Niemeyer e Lucio Costa.

3.4) Além disso, eu li numa reportagem que o Lucio Costa, quando presidiu o IPHAN, mandou botar abaixo todos os prédios com estilo arquitetônico que não fossem de estilo barroco. E o Brasil perdeu a referência história por força da entropia, pois os arquitetos daqui não podem conhecer a evolução dos estilos arquitetônicos - e o Brasil edificado mais parece um Carnaval, brincando com o sagrado do barroco e o profano do moderno, do qual Brasília é paradigma. Só por conta disso, pôr Brasília abaixo é também matar a República, já que Lucio Costa ajudou a matar o Brasil verdadeiro, em termos de edificação.

3.5) Voltando ao caso da gente comum que mora naquela Babilônia, eles certamente precisam ser acomodados em outras cidades, indenizados e precisam ser assistidos enquanto a cidade é transformada em Nova Ourique. Essa gente de bem certamente fará Nova Ourique ser Nova Ourique. Haverá uma maquete de Brasília, de modo a que as futuras gerações saibam o que era essa Babilônia antes de se transformar em Roma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2017.

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