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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Notas sobre os lobos em pele de cordeiro (do conluio entre falsos historiadores e autoridades políticas ilegítimas)




1) Quando se toma o Estado como se fosse religião, não é a sabedoria dos humildes quem diz o direito - na verdade, quem diz o direito é quem é soberbo e rico em sabedoria humana dissociado da divina. Por isso, arroga-se autoridade sem o ser, na verdade.

2) Por conta disso, o serviço público acaba se reduzindo a uma verdadeira fortaleza de papel, onde a forma é mais importante do que o conteúdo, fundado na verdade, no verbo que se fez carne.

3) Por conta disso, se o historiador, o guardião da memória, resolver conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, ele acabará transformando o estudo do passado de uma nação em uma mera versão, numa mera justificação do poder - e isso é insincero. E quando o guardião da memória viola o principio da não-traição àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, ele tende a ser uma das pessoas mais desprezíveis que há, dado que seu trabalho é serviço público essencial e ele está sendo agente garantidor da mentalidade revolucionária.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 2017.

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