1) No Brasil, ser cantor de sertanejo universitário ou ser cantor de axé music é profissão porque paga rios de dinheiro. Você serve bosta pra população e fica rico por força disso.
2) No Brasil, quando você diz que é escritor e trabalha de modo a semear consciência acerca do que ocorre no Brasil, muitos riem da sua cara, pois o que se ganha é pouco e as responsabilidades são muitas. No plano prático, o escritor tem o mesmo valor que um lixeiro.
3) Meu amigo Rodrigo Arantes dizia que, em qualquer país civilizado, ensinar economia vale mais do que limpar sujeira. Aqui no Brasil ocorre o oposto: enlamear a alma e a cultura brasileira vale mais do que o esforço de limpá-la, por meio da restauração de consciências, e saneá-la por meio da alta cultura.
4.1) Por isso que não sou capitalista, uma vez que este trabalho que faço é civilizatório e antieconômico. Isso é a prova cabal de que a verdadeira missão salvífica, fundada no amor a Deus, se opõe frontalmente ao amor fundado no dinheiro, coisa que os libertários-conservantistas tanto pregam como se isso fosse religião e como se isso fosse a salvação da lavoura. É o único argumento que eles possuem - tirando o argumento econômico, não existe outro. Da mesma forma que o marxismo, só explica as coisas por uma única causa - e tal como John Stuart Mill disse, devemos evitar estudar doutrinas que explicam o mundo por uma única causa, dado que são reducionistas e desonestas, pois conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.
4.2) É como meu amigo Douglas Bonafé disse: o dinheiro em abundância nunca foi problema para o diabo. Basta oferecer qualquer merda pra população - se fizer sucesso, está tudo bem. Fazer algo honesto, conforme o Todo que vem de Deus, pode até te dar um bom dinheiro, mas você vai ter de ralar muito para consegui-lo e as pessoas precisam confiar no seu trabalho - e conseguir essa confiança não é algo fácil.
4.3) Como não existe nesta vida solução fácil, então escolhi a segunda opção, que é ralar neste computador o dia todo de modo a escrever coisas edificantes para o país inteiro.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.
2) No Brasil, quando você diz que é escritor e trabalha de modo a semear consciência acerca do que ocorre no Brasil, muitos riem da sua cara, pois o que se ganha é pouco e as responsabilidades são muitas. No plano prático, o escritor tem o mesmo valor que um lixeiro.
3) Meu amigo Rodrigo Arantes dizia que, em qualquer país civilizado, ensinar economia vale mais do que limpar sujeira. Aqui no Brasil ocorre o oposto: enlamear a alma e a cultura brasileira vale mais do que o esforço de limpá-la, por meio da restauração de consciências, e saneá-la por meio da alta cultura.
4.1) Por isso que não sou capitalista, uma vez que este trabalho que faço é civilizatório e antieconômico. Isso é a prova cabal de que a verdadeira missão salvífica, fundada no amor a Deus, se opõe frontalmente ao amor fundado no dinheiro, coisa que os libertários-conservantistas tanto pregam como se isso fosse religião e como se isso fosse a salvação da lavoura. É o único argumento que eles possuem - tirando o argumento econômico, não existe outro. Da mesma forma que o marxismo, só explica as coisas por uma única causa - e tal como John Stuart Mill disse, devemos evitar estudar doutrinas que explicam o mundo por uma única causa, dado que são reducionistas e desonestas, pois conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.
4.2) É como meu amigo Douglas Bonafé disse: o dinheiro em abundância nunca foi problema para o diabo. Basta oferecer qualquer merda pra população - se fizer sucesso, está tudo bem. Fazer algo honesto, conforme o Todo que vem de Deus, pode até te dar um bom dinheiro, mas você vai ter de ralar muito para consegui-lo e as pessoas precisam confiar no seu trabalho - e conseguir essa confiança não é algo fácil.
4.3) Como não existe nesta vida solução fácil, então escolhi a segunda opção, que é ralar neste computador o dia todo de modo a escrever coisas edificantes para o país inteiro.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2017.
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