1) Se é próprio do sábio apropriar-se da experiência alheia como se fosse sua de modo a edificar nobre e sublime, então é perfeitamente possível tomar vários países como parte do mesmo lar tendo por base as coisas que meu padrinho me conta da Polônia, por exemplo.
2) Pelo menos, é a referência que eu tenho, enquanto não tenho a possibilidade de ir à Polônia pessoalmente. E quanto mais experiências acumular, melhor
3) Meu irmão mesmo viajou e morou em vários lugares do Brasil, antes de ir ao Chile. Ao voltar ao Rio, trouxe muitas coisas interessantes pra casa, além de histórias a contar.
4) Sempre que posso, tento converter a experiência dele em reflexão teórica. Pelo menos, é o que posso fazer dentro da minha circunstância.
5.1) Penso que é uma boa idéia escrever toda uma literatura de viagem de modo a saber se vale a pena ou não tomar um país como se fosse um lar em Cristo.
5.2) A literatura de viagem pode se dar não só em forma de um romance como também na forma de ensaios dissertativos e expositivos, tal como venho fazendo no campo da nacionidade.
2) Pelo menos, é a referência que eu tenho, enquanto não tenho a possibilidade de ir à Polônia pessoalmente. E quanto mais experiências acumular, melhor
3) Meu irmão mesmo viajou e morou em vários lugares do Brasil, antes de ir ao Chile. Ao voltar ao Rio, trouxe muitas coisas interessantes pra casa, além de histórias a contar.
4) Sempre que posso, tento converter a experiência dele em reflexão teórica. Pelo menos, é o que posso fazer dentro da minha circunstância.
5.1) Penso que é uma boa idéia escrever toda uma literatura de viagem de modo a saber se vale a pena ou não tomar um país como se fosse um lar em Cristo.
5.2) A literatura de viagem pode se dar não só em forma de um romance como também na forma de ensaios dissertativos e expositivos, tal como venho fazendo no campo da nacionidade.
5.3.1) Mais do que atiçar a imaginação, por força dos encantos do lugar, é preciso que se faça toda uma especulação ao se levar tudo o que se conhece e se sabe de sua terra de origem e introduzir na outra terra para qual você vai ou já foi de modo a tomá-la como se fosse uma extensão de seu lar, de modo a se tornar uma espécie de caravaçarai cultural. Até porque há coisas que não são viáveis aqui - seja por conta do clima, seja por causa do alto custo das coisas ou por causa da criminalidade - que poderiam ser tentadas na Polônia ou no Chile, por exemplo.
5.3.2) Se estivesse na Polônia, eu faria muitas experimentações que não poderia fazer aqui, por conta das nossas circunstâncias - e o que não puder ser feito na Polônia ou no Chile, por conta do alto custo ou do clima, eu tentarei experimentar aqui, quando a verdadeira ordem - a ordem monárquica - for restaurada. Caso não esteja mais vivo até lá, consignarei isso no diário - e meus sucessores farão o experimento no meu lugar.
5.3.2) Se estivesse na Polônia, eu faria muitas experimentações que não poderia fazer aqui, por conta das nossas circunstâncias - e o que não puder ser feito na Polônia ou no Chile, por conta do alto custo ou do clima, eu tentarei experimentar aqui, quando a verdadeira ordem - a ordem monárquica - for restaurada. Caso não esteja mais vivo até lá, consignarei isso no diário - e meus sucessores farão o experimento no meu lugar.
5.4) O nacionismo leva a uma nova visão da terra e do uso do espaço geográfico, pois elimina o conceito de determinismo geográfico de Carl Ritter, o que pede muita experimentação - como cultivar e adaptar espécies nativas do Brasil em outros lugares bem como espécies nativas da Polônia ou do Chile de modo a serem aproveitadas aqui, por exemplo. Compararia várias amostras do solo da Polônia ou do Chile só para conhecer sua real produtividade, por exemplo. Se a coisa der certo, tentarei ter casa nos três lugares, de modo a que sirvam de portos seguros onde eu possa descansar, estudar, experimentar e seguir viagem.
5.5) Se isso der certo, a botânica e agronomia ganharão uma dimensão humana enorme, por força disso. E o melhor: vira conhecimento de família e passa a ser distribuído a toda comunidade, por força do distributivismo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2017.
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