1) O português que uso é o português de nível informal, simplificado - até porque estou lidando com as pessoas de modo a tomar o país como um lar em Cristo - e neste caso, tendo a tomar o meu semelhante como parte de minha família, tal como um monarca costuma fazer com o seu povo.
2) Quando estou diante de um sucessor de D. Pedro II ou de D. Afonso Henriques, a linguagem é formal, com direito ao uso do português imperial (a grafia antiga). Usar termos em latim é perfeitamente válido, pois estarei diante de alguém que tem alta cultura.
3) Talvez minha repugnância ao latim seja por conta dos muitos anos que estive no Direito e por conta do latinismo ser usado mais por pose e afetação, o que faz com que a língua clássica acabe sendo servida para o nada, já que o latinismo é usado para mascarar decisões horrendas, absurdas e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus
4) Como estamos longe de ver a realidade restaurada, fundada na Aliança do Altar com o Trono edificada em Ourique, talvez o latim não me seja necessário aprender agora, a não ser que eu tenha a oportunidade de estar sempre conversando com os príncipes. Aí, nesse caso a língua clássica será estudada com prazer, já que estou diante de alguém que personifica o país, por excelência - e diante do Pai da Pátria, eu posso dialogar da forma mais formal possível.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2017.
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