A) Tendências do pensamento de Artur Rizzi:
1) Casa a Doutrina Social da Igreja ao Keynesianismo (doutrina do pleno emprego contraposta à eficiência econômica).
2.1) Ignora a nuance que separa o nacionismo do nacionalismo.
2.2) Por conta disso, quando defende o absolutismo monárquico, ele acaba passando por cima do princípio da subsidiaridade, criando uma visão de mundo patrimonialista, em que o patrimônio do conjunto das famílias se confunde com o patrimônio do príncipe, o que favorece à teoria dos círculos secantes, já que a intervenção da autoridade do príncipe favorecerá a busca de uma liberdade voltada para o nada, que a longo prazo restaurará o totalitarismo.
2.3.1) Segundo Rizzi, o Papa Francisco é favorável à Economia Social de Mercado (criada pela escola de Freiburg), que adota tendências keynesianas.
2.3.2) Como o keynesianismo foi criado num contexto cultural de nacionalismo - de que todo país deve ser tomado como se fosse uma segunda religião, a ponto de competir e eliminar a religião verdadeira -, isso mata o princípio da subsidiaridade, o que é claramente herético.
2.3.3) Além disso, uma parte dos católicos tem criticado fortemente o pontificado do Papa Francisco, por conta de suas posições dúbias, principalmente na Carta Encíclica Amoris Laetitia. Pelo menos há 30 cardeais favoráveis à dúbia capitaneada pelo Cardeal Burke. Se o Papa Francisco está sendo questionado por estar se afastando da doutrina de sempre, então é altamente questionável o manifesto apoio que este mesmo Papa deu à Economia Social de Mercado, promovida pela Escola de Freiburg. Isso faz com que a posição defendida por Rizzi não seja levada a sério, por não ser realista.
B) Tendências do pensamento de José Octavio Dettmann:
1.1) Casa a Doutrina Social da Igreja à economia familiar (microeconomia).
1.2) Como o país deve ser tomado como se fosse um lar, é natural que este ciclo naturalmente se expanda por meio de círculos concêntricos (princípio da subsidiariedade). Todo esse processo leva gerações para que isso acabe se consolidando.
1.2 - A) família, por meio do exemplo que arrasta, influi na economia da vizinhança;
1.2 - B) A vizinhança, por sua vez, influi na economia do bairro;
1.2 - C) A economia do bairro influi na economia da cidade;
1.2 - D) A cidade influi nas demais cidades da região;
1.2 - E) A região da qual a cidade-modelo faz parte influi nas outras regiões que constituem o estado ou a província;
1.2 - F) O que afeta uma província afeta as demais por meio dos laços federativos, o que afeta o país inteiro.
1.2 - G) E o que ocorre no país, de modo a ser tomado como se fosse um lar em Cristo, afeta o mundo inteiro, o que edifica uma página na história da civilização.
1.3.1) A visão de absolutismo monárquico de Dettmann parte do pressuposto de que o Rei é um vassalo de Cristo, tendo por modelo aquilo que foi estabelecido em Ourique.
1.3.2) O Rei deve servir a Cristo em terras distantes, seja dentro de seu território ou fora dele. Enquanto bem servir à verdade, àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, ele não abusará do poder de modo a perverter tudo o que há de mais sagrado, de modo a que o país acabe se reduzindo a uma segunda religião, em que o Rei tem o corpo espiritual da nação, o que é uma marca de ruptura com Roma, o que é claramente herético.
1.3.3) A Aliança do Altar com o Trono parte do pressuposto de que o Rei é o senhor dos senhores sendo o servo dos servos de Deus. Por isso, ele trata aos seus súditos como se fossem parte de sua família, o que confirma o princípio da subsidiaridade.
2.1) Da cultura que é própria de se tomar o país como se fosse um lar nasce a cultura da liberalidade edificando a ordem do dia, pois isso se ampara na verdade, naquilo que decorreu da dor de Cristo na Cruz. Se conservarmos a memória dessa dor de Cristo por meio da eucaristia, então o verdadeiro liberalismo se dará quando bebermos do sangue de Cristo e comermos de Sua carne. E tal como antropófagos, nós assimilamos as qualidades deste Deus feito homem, de modo a melhor O imitarmos plenamente.
2.2) Isso tem uma força simbólica e pedagógica monstruosa, o que afeta toda a ação humana norteada à promoção e ao desenvolvimento do bem comum.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro,19 de janeiro de 2017.
1) Casa a Doutrina Social da Igreja ao Keynesianismo (doutrina do pleno emprego contraposta à eficiência econômica).
2.1) Ignora a nuance que separa o nacionismo do nacionalismo.
2.2) Por conta disso, quando defende o absolutismo monárquico, ele acaba passando por cima do princípio da subsidiaridade, criando uma visão de mundo patrimonialista, em que o patrimônio do conjunto das famílias se confunde com o patrimônio do príncipe, o que favorece à teoria dos círculos secantes, já que a intervenção da autoridade do príncipe favorecerá a busca de uma liberdade voltada para o nada, que a longo prazo restaurará o totalitarismo.
2.3.1) Segundo Rizzi, o Papa Francisco é favorável à Economia Social de Mercado (criada pela escola de Freiburg), que adota tendências keynesianas.
2.3.2) Como o keynesianismo foi criado num contexto cultural de nacionalismo - de que todo país deve ser tomado como se fosse uma segunda religião, a ponto de competir e eliminar a religião verdadeira -, isso mata o princípio da subsidiaridade, o que é claramente herético.
2.3.3) Além disso, uma parte dos católicos tem criticado fortemente o pontificado do Papa Francisco, por conta de suas posições dúbias, principalmente na Carta Encíclica Amoris Laetitia. Pelo menos há 30 cardeais favoráveis à dúbia capitaneada pelo Cardeal Burke. Se o Papa Francisco está sendo questionado por estar se afastando da doutrina de sempre, então é altamente questionável o manifesto apoio que este mesmo Papa deu à Economia Social de Mercado, promovida pela Escola de Freiburg. Isso faz com que a posição defendida por Rizzi não seja levada a sério, por não ser realista.
B) Tendências do pensamento de José Octavio Dettmann:
1.1) Casa a Doutrina Social da Igreja à economia familiar (microeconomia).
1.2) Como o país deve ser tomado como se fosse um lar, é natural que este ciclo naturalmente se expanda por meio de círculos concêntricos (princípio da subsidiariedade). Todo esse processo leva gerações para que isso acabe se consolidando.
1.2 - A) família, por meio do exemplo que arrasta, influi na economia da vizinhança;
1.2 - B) A vizinhança, por sua vez, influi na economia do bairro;
1.2 - C) A economia do bairro influi na economia da cidade;
1.2 - D) A cidade influi nas demais cidades da região;
1.2 - E) A região da qual a cidade-modelo faz parte influi nas outras regiões que constituem o estado ou a província;
1.2 - F) O que afeta uma província afeta as demais por meio dos laços federativos, o que afeta o país inteiro.
1.2 - G) E o que ocorre no país, de modo a ser tomado como se fosse um lar em Cristo, afeta o mundo inteiro, o que edifica uma página na história da civilização.
1.3.1) A visão de absolutismo monárquico de Dettmann parte do pressuposto de que o Rei é um vassalo de Cristo, tendo por modelo aquilo que foi estabelecido em Ourique.
1.3.2) O Rei deve servir a Cristo em terras distantes, seja dentro de seu território ou fora dele. Enquanto bem servir à verdade, àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, ele não abusará do poder de modo a perverter tudo o que há de mais sagrado, de modo a que o país acabe se reduzindo a uma segunda religião, em que o Rei tem o corpo espiritual da nação, o que é uma marca de ruptura com Roma, o que é claramente herético.
1.3.3) A Aliança do Altar com o Trono parte do pressuposto de que o Rei é o senhor dos senhores sendo o servo dos servos de Deus. Por isso, ele trata aos seus súditos como se fossem parte de sua família, o que confirma o princípio da subsidiaridade.
2.1) Da cultura que é própria de se tomar o país como se fosse um lar nasce a cultura da liberalidade edificando a ordem do dia, pois isso se ampara na verdade, naquilo que decorreu da dor de Cristo na Cruz. Se conservarmos a memória dessa dor de Cristo por meio da eucaristia, então o verdadeiro liberalismo se dará quando bebermos do sangue de Cristo e comermos de Sua carne. E tal como antropófagos, nós assimilamos as qualidades deste Deus feito homem, de modo a melhor O imitarmos plenamente.
2.2) Isso tem uma força simbólica e pedagógica monstruosa, o que afeta toda a ação humana norteada à promoção e ao desenvolvimento do bem comum.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro,19 de janeiro de 2017.
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