1) É lugar comum dizer que ouvir os mais velhos é algo bom e conforme o Todo que vem de Deus (até mesmo a Bíblia recomenda isso).
2.1) Infelizmente, esta regra não se aplica no Brasil.
2.2) Quando eu era mais novo, os mais velhos - os que tinham mais ou menos a mesma idade que minha finada avó tinha, quando ela era viva - eram todos getulistas fanáticos, nacionalistas doentes. Considerando que Getúlio foi um tirano, um FDP de marca maior, ouvir o conselho dessa gente era perda de tempo.
2.3) Os filhos dessa geração passaram a juventude nos anos do Regime Militar, tomando o país como se fosse religião. Como todos bons positivistas, republicanos doentes. E eles se serviram de modelo que inspirou a toda uma juventude alienada que está dando apoio ao MBL e a toda essa corja que edifica liberdade para o nada.
3.1) Com essa tradição bem estabelecida de gerações ouvindo os mais velhos presos na má consciência, é uma tolice ouvir os mais velhos.
3.2) Se o jovem tem o dever de envelhecer, então o primeiro ato de envelhecimento sábio é estudando a História do Brasil a ponto de ver o Cristo Crucificado de Ourique mandar nossos primeiros pais, representados pelo Rei D. Afonso Henriques, irem servir a Cristo em terras distantes. O movimento monárquico hoje é composto de jovens - esses mesmos jovens envelhecerão e serão esses futuros idosos que santificarão a terra, pois eles se prepararão de modo a se tornarem dignos de serem ouvidos. Eu serei um desses idosos, daqui a 30 anos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2017 (data da postagem original).
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