Pesquisar este blog

segunda-feira, 22 de março de 2021

Da natureza jurídica das empresas de rede social, enquanto ágoras virtuais

1) No Direito Brasileiro, praças são bens públicos de uso comum do povo. Por analogia, empresas como o facebook são ágoras virtuais - elas são de uso comum do povo, ainda que de maneira virtual. E a melhor maneira de administrar esse bem público é criando uma parceria público-privada, a ponto de formar uma sociedade de economia mista, no tocante a aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que essas coisas estão a serviço do bem comum.

2) Essas ágoras virtuais têm caráter estratégico, pois o debate livre, a serviço da verdade, faz com que o país seja tomado com um lar em Cristo, fora que promove a integração entre as pessoas, a ponto de disseminar nelas um senso de responsabilidade, que é o de respeitar o seu semelhante, ainda que ele se encontre em terras muito distantes.

3) Além disso, a construção de ágoras virtuais dessa natureza ressalta a missão de que devemos servir a Cristo em terras distantes, tal como fizemos em Ourique. Isto é prova cabal de que o Brasil é uma comunidade revelada a partir do Império que Cristo quis criar para Si em Ourique: para propagar a fé cristã. 

4) Não conheço forma melhor de destruir um império econômico, um império de domínio fundado no conservantismo de Suckerberg, do que construindo um império de cultura usando a rede social como ferramenta para esse propósito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

Série 1:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/o-que-o-guild-3-me-ensinou-sobre-agoras.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-importancia-de-nao-ser-importante.html

Série 2:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-mesma-forma-que-as-agoras-virtuais.html

Da importância de não ser importante como uma forma de contornar a tirania dos adamastores virtuais (as chamadas big techs)

1) Como o Suckerberg aceita de bom grado o meu dinheiro, mas tolhe a minha liberdade de falar o que penso, vou adotar o seguinte critério: não vou dar um centavo para esse filho de uma puta e vou imitar o exemplo do Japão nas aulas de geografia: vou cultivar a importância de não ser importante.

2) Da catacumba falarei o que penso - a força do que falo, se for amiga da verdade e de Deus, atingirá os corações e mentes de quem é amigo da verdade, a ponto de produzir eco na superfície. É do crescimento sustentado a partir da verdade que crescerei - é dos pios que me alimentarei e alimentarei os que eventualmente Deus colocar sob minha proteção e autoridade, seja como pai de família, seja como patrão.

3) Nada calará a verdade. Se a praça, ainda que virtual, é a forma pela qual exerço o meu direito a falar o que penso, então elementos como Suckerberg, em hipótese alguma, podem ser proprietários da ágora a ponto de excluir da polis o direito de saber daquilo que eles escondem, por conta de conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade, já que o comunismo para essa gente, é um excelente  negócio, uma forma de conseguir o monopólio, seja pela via da violência política, seja pela forma gramsciana, na forma de marxismo cultural, por meio da corrupção da inteligência.

4) Não conheço forma melhor de contornar um adamastor dessa natureza do que essa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data postagem original).

Da indústria dos jogos eletrônicos como oitava arte (ou oitava maravilha do mundo moderno ou pós-moderno)

1) Se a psicologia, enquanto ciência, recebeu grande desenvolvimento inicial em razão da psicologia literária, então os estudos de psicologia gamer receberão sérios estudos advindos da psicologia literária, qualificados pela relação entre homem e objeto - a chamada interatividade.

2) Assim como os animais recebem alguns atributos, como seres bons ou maus - o que reflete muito sobre a psicologia de quem os chamou assim, dessa forma -, certos jogos, ao longo do tempo, tendem a ser indicados, ou até mesmo contraindicados, para uma melhor terapia comportamental ou ocupacional em razão do que eles podem nos ensinar, a ponto de moldar a nossa imaginação e serem chamados de bons ou maus jogos, uma vez que eles nos deixam um legado moral, o qual não pode ser esquecido.

3) A indústria de jogos é o feliz casamento da literatura com as ciências da interatividade, a ponto de ser chamada de oitava arte - e isso não pode ser servido com fins vazios. E essa oitava arte pode ser chamada, por si só, de uma oitava maravilha do mundo, pois muito do que ela produz deixa a muitos maravilhados. E a filosofia nasce justamente disso: da contemplação do espanto, a ponto de apontar para o belo, que é conforme o Todo que vem de Deus, ou para o feio, o que aponta para o Diabo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2021 (data da postagem original).

domingo, 21 de março de 2021

Da importância de um bom psicólogo para preparar os gamers para competições profissionais - notas sobre a psicologia de um gamer, partindo da minha experiência pessoal

1) Se fosse jogador profissional de videogame, eu certamente teria que contratar um psicólogo especializado em me preparar melhor para situações em que vou competir comigo próprio, sobretudo em situações de real-time strategy.

2) Tenho um sério problema de ansiedade e uma tendência ao perfeccionismo. Se tomo uma decisão que não sai do jeito como foi planejado, eu fico profundamente irritado e acabo não jogando bem. O hábito de salvar o jogo, experiência essa que aprendi com o Civilization VI, mitigou um pouco a frustração de estar lidando com uma situação desfavorável, mas se estivesse em uma situação da vida real como essa, onde não posso voltar atrás por conta de uma situação desfavorável, isso certamente acabaria com o meu dia.

3.1) O jogo pode ser um bom instrumento para investigações clínicas para se estudar a psicologia de um gamer. Isso poderá ajudá-lo a competir melhor e ser uma pessoa melhor, já que o propósito da simulação é preparar uma pessoa para uma situação real. 

3.2) As arestas defeituosas da minha personalidade poderiam ser perfeitamente consertadas se o psicólogo fosse também gamer e conhecesse a fundo o jogo que costumo jogar, a ponto de melhor conter transtornos de ansiedade do jogador assim como seus medos e inseguranças. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de março de 2021 (data da postagem original).

Postagens Relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/02/da-importancia-de-uma-boa-formacao.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-industria-dos-jogos-eletronicos-como.html

terça-feira, 16 de março de 2021

O que o The Guild 3 me ensinou sobre ágoras virtuais como o Facebook ?

1) Em razão do que vi no The Guild 3, percebi que o que eu faço na rede social é a versão virtual daquilo que se fazia na Idade Média.: relações públicas.

2) Se vivesse na Idade Média, eu falava o que pensava na praça pública. Se falasse qualquer groselha, eu seria exposto ao ridículo. Para falar em praça pública, eu precisaria servir ordem e edificar santa e reta consciência em muitos, a ponto de fazer disso messianismo de serviço.

3) Se os nossos políticos fossem personalidades autênticas, a ponto de darem a cara para bater, eles precisariam defender suas idéias falando em praça pública, para que todos ouçam. E idéias nobres e edificantes. Isso vai atrair interessados e o contato corpo-a-corpo, coisa que desejam evitar.

4) O marketing faz do político um produto, pois passa uma imagem do que ele não é: uma pessoa autêntica. Se você quer ser alguém de verdade, que seja como os homens públicos da idade média, quando se relacionavam com a comunidade na praça públca, em frente à Igreja ou ao mercado.

5) Para quem é tímido, escrever no facebook é a versão moderna disso - com o tempo a pessoa perde a inibição e fala em público como normalmente escreve. Particularmente falando, não tenho a mesma habilidade de falar quanto tenho de escrever - por isso que não me sinto tão à vontade falando em público. E se fosse para gravar vídeos ou para falar em público, seria com um propósito edificante e nobre - precisaria me esvaziar de mim mesmo e estar revestido de Cristo de modo a fazer um bom trabalho. Do contrário, seria mais um animal que mente como tantos outros - o que eu não quero ser.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2021 (data da postagem original).

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/como-se-davam-as-relacoes-publicas-uma.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-natureza-juridica-das-empresas-de.html

Como se davam as relações públicas entre uma família de dinastas e a comunidade no final da Idade Média? - Da série coisas que aprendi jogando The Guild 3

1) Na Idade Média, era comum contar em praça pública os feitos de família perante a comunidade na forma de histórias, sobretudo na forma de parábolas. 

2) Se as pessoas da sua família são santas, amigas de Deus sem medida, esse é o maior patrimônio que você pode ter. As histórias de santidade vão atrair uma legião de pessoas dispostas a te ajudar - estas são as melhores histórias, pois estas são dignas de serem contadas, já que a vida dessas pessoas foi tão exemplar a tal ponto que a cortina pode ser levantada, uma vez que a biografia delas pode ser servida ao bem comum de tal modo a aprimorar a alma dos cidadãos da polis, pois a verdade é o fundamento da liberdade. Assim, eles não esquecem que a cidade dos homens deve imitar a Jerusalém celeste, no tocante a ser um espelho de justiça. 

3) É nessas horas que o contador de histórias deve pedir o apoio dessas pessoas de modo a colaborarem financeiramente com a família ou ao menos que elas dêem um apoio moral ou político naquelas coisas fundadas no bem comum, a ponto de fazer com que as medidas das autoridades apoiadas por essa família aprimorem a liberdade de muitos, a ponto de oferecer um ambiente de uma maior concórdia entre as classes produtivas, ao maior número de pessoas possível. E as pessoas sempre ajudarão, se isso for em Deus fundado.

4.1) Se o contador de histórias ficar com boa reputação em seu distrito, ele pode ir ao distrito seguinte para oferecer seus serviços em terras cada vez mais distantes, onde as pessoas lavram a terra, na condição de colonos, já que os distritos agrícolas ou industriais constituem os bairros mais afastados do centro.

4.2) Quando ele tiver contado suas histórias e ouvido as histórias das pessoas a ponto de oferecer caminhos alternativos de modo a fazer com que a cidade como um todo, enquanto organismo vivo, possa ser tomada como um lar em Cristo de uma maneira melhor que seus antecessores, então ele pode ser alçado à condição de vereança.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de março de 2021 (data da postagem original).

Postagens relacionadas:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/por-que-todo-cristo-principe-deve-ter.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/o-que-o-guild-3-me-ensinou-sobre-agoras.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/03/da-importancia-de-se-mortificar-o-eu.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/11/por-que-verdadeira-autoridade.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/06/da-literatura-como-um-misterio-servido.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/sobre-questao-da-nobreza-espiritual.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/07/existe-algo-como-uma-aristocracia.html


segunda-feira, 15 de março de 2021

Crônicas da doença vermelha - a esperança está nos poucos que não seguiram a onda de autoritarismo que se abateu sobre o Brasil

1) Chesterton dizia que uma época é salva por pessoas que não aderiram às idéias arrivistas, que geram o chamado efeito manada. Em tempos de pandemia de peste chinesa, há prefeitos como o de Carmo do Rio Claro (MG) que não seguiram à sanha de autoritarismo e conservantismo dos governadores e prefeitos de todo o país.

2) Como bem apontou o jornalista Augusto Nunes, o grande problema deste tempo se pandemia se deve à falta de liderança, à incapacidade dessa gente de entender o que realmente significa ser autoridade, que é aperfeiçoar a liberdade de muitos, uma vez que a verdade é o fundamento da liberdade.

3.1) Prefeitos desses pequenos lugarejos do Brasil são como a flor-de-lis, que floresce nos terrenos mais lamacentos, sobretudo num mundo permeado pela pós-verdade e pelo relativismo moral. E essa gente, por mérito, deve ser elevada a cargos mais elevados, a ponto de se tornarem autênticas lideranças nacionais, já que foram testadas em tempos de crise e tiveram a audácia não de serem atuais como os apátridas que nos governam, que acreditam piamente num mundo dividido entre eleitos e condenados, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação. 

3.2) Essa classe ociosa, que fez da riqueza sinal de salvação, certamente arderá nas profundezas do inferno por conta de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise, seja por conta de mornidão (Sérgio Moro), seja por conta de tirania mesmo (caso do Dória e outros). Que isso fique registrado!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de março de 2021 (data da postagem original)

Ver este episódio do Programa Os Pingos nos Is: http://apticirl.com/6mFG