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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Como a impessoalidade fortalece as relações bancárias, a ponto de terem poder sobre tudo

1) Em cultura de família nuclear - onde cada membro é um núcleo, como se este tivesse sua própria verdade -, a cooperação entre os membros, se houver, ela será eventual, conveniente e dar-se-á por intermédio de relações bancárias, impessoais.

2) Como o indivíduo A, por pragmatismo, não viajará de modo a ver o indivíduo B no país de origem, então o dinheiro que é remetido a B será convertido para a moeda nacional - e o banco, que ama mais o dinheiro do que a Deus, manipulará a moeda de modo a que o beneficiado receba menos do que precisa, em razão da taxa cambial, da tarifa bancária e dos impostos sobre operações financeiras. O maior exemplo disso são os mexicanos que possuem parentes nos Estados Unidos, onde boa parte da economia do México depende do emigrante. Como muitos deles são ilegais, a impossibilidade de voltar de tempos em tempos é caracterizada pela pressão de sustentar a família, o que acaba criando uma situação de escravidão, por força das circunstâncias.

3) Se o governo acabar com a moeda física, acabará normatizando a impessoalidade como regra das ações e impossibilitando a poupança caseira, pois quem emite a moeda terá um poder absoluto, a ponto de ter poder de vida e de morte sobre todas as pessoas que estão tanto no seu território quanto nos que se encontram de fora, que dependem desta economia em particular. Isso é algo terrível, devastador.

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