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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Do jornalista como servidor público em sentido lato

1) Um jornalista ou colunista que trabalha num jornal de grande circulação tende a ser considerado um funcionário público, na qualidade de particular que colabora com os poderes públicos. 

2) Se ele ocupa uma função num jornal que presta relevantes serviços de utilidade pública, é como se ele tivesse um cargo público. Mas esse cargo público é um cargo público honorífico: enquanto ele tiver credibilidade e bem servir à comunidade no sentido de fazer o país ser tomado como um lar em Cristo, ele será considerado um servidor público no sentido lato do termo.

3.1) Pessoas como o Kim Kitaguiri, que não possuem nenhuma experiência de vida, tiveram colunas na Folha de São Paulo e chegaram a assinar colunas em jornais de prestígio, fomentando desinformação, má consciência e relativismo moral, pouco tempo após a derrocada de Dilma e a conseqüente vitória nas eleições de 2018, a ponto de se elegerem deputados estaduais ou federais. 

3.2) Essa gente, dentro dessa concepção de serviço público, usurpou cargo público, dado que não tem cultura ou experiência de vida suficiente para colaborar com a sociedade no tocante a abrir os olhos do povo acerca das importantes questões políticas e culturais que afetam o país. Gente desse naipe não passa de picareta, que rouba os empregos dos verdadeiros intelectuais honestos, cujas idéias marcham no silêncio, sem muito alarde. 

3.3) O que falei em 2016 se revelou a mais pura verdade. Por isso, não emprestem seus ouvidos a todo e qualquer aventureiro que aparece por aí. Do contrário, vocês quebrarão a cara.

José Octavio Dettmann

Considerações filosóficas sobre as perspectivas de primeira, segunda e terceira pessoa nos jogos eletrônicos

1) Estava escutando um vídeo sobre jogos em primeira pessoa, jogos em segunda pessoa e jogos em terceira pessoa

2.1) Jogos em primeira seriam os jogos onde seu campo de visão  é o do personagem que você controla, como se você sentisse a pele dele. É como se uma câmera estivesse acoplada à cabeça do personagem. 

2.2) Jogos em terceira pessoa seriam os jogos onde o personagem que você controla é visto a partir de uma câmera externa ao personagem. Aqui, na condição de jogador, eu assumo a perspectiva de um mestre controlador, enquanto o personagem não passa de um mero boneco na minha mão.

2.2.1) Jogos em segunda pessoa seriam mais ou menos como é a segunda pessoa, nos termos do discurso de quem fala. 

2.2.2) Você assume a condição do personagem e passa a ter liberdade dentro dos limites propostos pelo autor da história. 

2.2.3) Em resumo, o jogo assume faceta de um RPG, uma vez que assume o papel de um personagem, que tem uma classe definida e uma personalidade definida para os fins da história, mas esse personagem, o seu avatar, é só uma representação de você na história, que não é o seu eu verdadeiro, mas o eu imaginado, quando assume o lugar do outro. Por isso mesmo, todo RPG tende a ser fictício, uma vez que ele trabalha nossa imaginação, nossa capacidade de nos colocar no lugar do outro.

3) As perspectivas de primeira, segunda e terceira pessoa nas artes visuais e interativas guardam uma profunda relação com o que há na literatura. Por isso, um todo bom jogador deve ser necessariamente um ávido de leitor de literatura, de tal maneira maneira a enriquecer seu imaginário de n maneiras diferentes. Não é à toa que considero os jogos do playstation uma escola neste aspecto - eles são o ponto de contato entre o videogame, a filosofia e a literatura, a ponto de ser uma oitava arte, em razão da interatividade e da liberdade dentro dos limites traçados pelo roteiro de quem produziu o jogo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de julho de 2020 (data da postagem original).

Vídeo relacionado: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=TYsxj1K7zdM&pp=ygUXam9nb3MgZW0gc2VndW5kYSBwZXNzb2E%3D

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Do grau 33 como grau de conhecimento necessário para a destruição da civilização ocidental

1) Certa ocasião estava vendo um filme onde o protagonista ficou intrigado com o número 33 inscrito na bala. Se não estou enganado, o nome do filme era "Atração Explosiva", protagonizado por Alec Baldwin e Cindy Crawford, de 1996.

2) O número 3 que tanto intrigou o protagonista é na verdade a letra Z escrita 3 no alfabeto cirílico. 33 é na verdade ZZ, o que significaria "Morte ao Ocidente" em russo.

3) Um maçom de grau 33 seria o agente político que faria o jogo do soviet supremo de tal modo a destruir, a deformar e a desinformar toda a organização política nacional desde dentro, ainda mais quando ela pretende voltar ao senso de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi edificado em Ourique.

4.1) É fato comprovado que há uma relação íntima entre maçonaria e comunismo. 

4.2) Embora o filme tenha me levado a uma associação de idéias um tanto doida, os fatos referidos são reais e assustam. Devemos ficar de olho no general Mourão

José Octavio Dettmann

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Para conquistar amigos que moram em cidades distantes, você precisa cultivar amizades em cidades que constituem o meio do caminho entre você e o alvo

1) Vamos supor que eu tenha um amigo em São Carlos, interior de São Paulo.

2) Por conta da peste chinesa, que quebrou a aviação civil, eu me vejo obrigado a viajar pelas estradas. Uma viagem direta é possível, mas é muito cansativa - para meu maior conforto, a melhor opção é fazer uma escala em Campinas.

3.1) Se tivesse um amigo nessa cidade, eu poderia comer uma comida de boa qualidade, dormir bem, ter ótimas conversas e ainda prosseguir viagem para São Carlos - e ainda economizaria o dinheiro do hotel. 

3.2) A casa de um amigo, de alguém que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, é o melhor caravansarai que tem, pois ela serve de base para você tomar o lugar de passagem como um lar em Cristo e como ponto de partida para se tomar outros lugares como um lar em Cristo.

3.3) Manter a lealdade do seu amigo de Campinas será essencial para você progredir nas suas relações com seu amigo de São Carlos. Esta amizade serve de meio para um nobre fim, em Cristo fundado. Eis um sócio num projeto fundamental: cultivar a amizade de um amigo que mora em São Carlos. 

4.1) Eis uma lição muito importante que aprendi nas redes sociais: quando for viajar, quando for servir de fato a Cristo em terras distantes, eu certamente deveria focar em amizades de pessoas que moram em cidades que sirvam de meio de caminho entre mim e o alvo da ação do encontro. Uma vez conquistada a amizade-meio, a casa dele me dará abrigo, alimento e repouso de modo que eu possa chegar ao meu destino.

4.2) Se em Ourique foi estabelecido um império de cultura salvífico fundado em Cristo, por Cristo e para Cristo, então a base disso é a hospitalidade. E dessa forma, a amizade em Cristo se torna a base da sociedade política, o que é essencial para se tomar o como um lar em Cristo. E o meio mais prático é tomando a casa do amigo como se fosse a sua casa - e por extensão, o país dele também, se ele é estrangeiro.

4.3) Passei muitos anos cultivando amizades na rede social, sem poder ter o meio de ação necessário para converter relação virtual em relação real - e o meio de ação necessário é o dinheiro para comprar a passagem de ônibus que me leva de um lugar para outro. Com o tempo, estou conseguindo o dinheiro necessário e só agora estou antevendo a possibilidade de viajar. Mas, infelizmente, a peste chinesa chegou antes.

4.4.1) Apesar das dificuldades, estou conseguindo as coisas que desejo - e com elas, uma boa história pra contar. É o que posso fazer no momento.

4.4.2) Passei um dia inteiro estudando a distância do Rio de Janeiro até cidades próximas. A idéia é limitar o número de  horas que fico por dia no ônibus, pois vejo que é mais confortável e mais humano fazer escalas para almoçar, descansar e prosseguir viagem. Quando fiz uma viagem direta do Rio de Janeiro para Foz do Iguaçu quando era adolescente, não consegui dormir no ônibus. Não estava acostumado a passar por esse tipo de situação - talvez com o tempo eu me acostume.

4.4.3) Se todas as coisas se reduzissem a dinheiro, não haveria dinheiro suficiente para hotel e alimentação, quando se faz escala entre uma cidade e outra após um dia de viagem. Eis aí a razão pela qual tenho planos de estabelecer amizades com pessoas que moram em cidades que são de caminho entre mim e meu alvo. Trata-se de uma boa estratégia de sobrevivência fundada no amor divino.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de julho de 2020.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Notas sobre um método que desenvolvi para fugir da preguiça e das conversas inúteis

1) Antigamente, a tradução que o google fazia era ruim. Em alguns aspectos, ela ainda não é boa, mas ela melhorou muito.

2.1) Um critério que adoto para escolher bem meus amigos de fora do Brasil é a boa vontade de usarem o tradutor do google para entenderem o que escrevo. 

2.2) Se a pessoa tem preguiça de usar o google, então ela não está interessada na minha melhor parte, que é a minha capacidade de escrever reflexões de qualidade - e essa pessoa deve ser evitada; se a pessoa usa o google tradutor para entender o que estou escrevendo nos meus artigos em português, se ela fizer perguntas sobre as expressões que uso em português, bem como o contexto do artigo, aí ela foi muito acima da média. E se ela der sugestões e críticas ao meu trabalho, então eu ganhei um amigo de verdade.

3.1) Não conheço melhor critério de medir pessoas do exterior senão pelo grau de estudiosidade, de boa vontade de ler o que escrevo e o que penso em português acerca da minha realidade, uma vez que vivo no Brasil. É dentro do meu melhor que avalio o melhor das outras pessoas em outros idiomas. 

3.2) Quando vou ler um texto em inglês, eu uso o tradutor do google para ler e tiro dúvidas com os nativos, se julgar necessário. Faço isso com polonês e já fiz isso com francês e alemão, línguas onde não tenho conhecimento algum. Se faço isso, o outro lado também deve fazer, se quiser ter meu respeito.

3.3) Este é o melhor método que conheço para fugir da preguiça e das conversas inúteis.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2020.

Do potencial de escrever análises de jogos como porta de entrada para a vida intelectual

1) Em 2016, eu escrevi um esboço de análise comparando o The Guild 2 ao The Patrician 2 - jogos esses cuja temática era o renascimento comercial, marcando a transição da Idade Média para o Renascimento. Como o país estava sendo governado pela Dilmanta, eu escrevi uma análise provisória, superficial, visto que minhas energias estavam focadas em livrar o país dessa mulher.

2) O fato de haver tentado escrever uma análise comparativa, ainda que superficial, chamou a atenção de algumas pessoas, que foram visitar o meu blog para ler a análise. Em razão desse novo público que freqüenta meu blog agora, que imagino ser um público jovem, posso introduzir a esse público, além das análises dos jogos, meus artigos históricos e os ebooks que eu mesmo digitalizo. Assim, eu começo a influir decisivamente no pensamento desse pessoal.

4) Fernando Melo, do canal Comunicação e Política, falou uma verdade: o conservadorismo não tem trabalhado o público jovem. Os que assistem ao Felipe Neto serão eleitores nas próximas eleições presidenciais.

5) Em resposta ao chamado, eu vou publicar no meu blog as anotações que faço dos jogos que costumo jogar. E vou relacioná-las a postagens de política e história, de modo que a pessoa saia ainda mais inteligente desse processo, uma vez que ela verá sentido em tudo o que estou dizendo. 

6) Jogar jogos históricos é parte do meu trabalho e neste ponto posso contribuir para a causa. Posso fazer vídeos com demonstrações das modificações que faço para o Civilization 5 - e nessas demonstrações posso falar alguma coisa sobre política e história. Pelo menos, posso fazer a cabeça desse pessoal de modo a não virar gado da esquerda.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2020.

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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Notas sobre inocência ou sobre a diferença entre matar e assassinar

1) Inocente é toda pessoa que em sua essência não é capaz de praticar atos nocivos àquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, uma vez que a lei de Deus é perfeita e está acima das leis dos homens.

2.1) Por essa razão, existe uma grande diferença entre matar e assassinar.

2.2) Matar implica sempre eliminar alguém ou alguma coisa que esteja a destruir todas as coisas que remetam à conformidade com o Todo que vem de Deus. Seja um ladrão ou um lobo que esteja a atacar as ovelhas, devemos usar de legítima defesa de modo que seu intento não seja bem-sucedido. Assassinar, por sua vez, implicar matar alguém inocente por conta de motivos fúteis ou torpes, ou para encobrir um outro crime praticado e assim assegurar a sua impunidade. Trata-se do ato de matar fundado em fins vazios, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, fora dos casos de guerra justa.

3.1) Um anticatólico, com base na teoria da aparência, pode ser inocente para a lei dos homens, posto que não praticou conduta alguma enquadrada no Código Penal dos homens, sobretudo desta República anticristã em que vivemos, mas ele não é inocente para a lei de Deus. Só o fato de um Leonardo Pratas, por exemplo, falar mal da Igreja Católica ou tratar Nossa Senhora como uma mulher qualquer já ensejaria o fato de a espada ser levantada contra ele de modo a exercer legítima defesa contra tudo aquilo que atenta o que é de mais sagrado, visto que ele é obstinado em conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estar à esquerda do Pai, ainda que se diga de direita, nominalmente falando.

3.2.1) A liberdade de expressão não pode ser servida com fins vazios a ponto de ofender Aquele que é a verdade em pessoa e que deu Sua vida pelo perdão de nossos pecados, bem como a mãe de Nosso Senhor. Sendo assim, essa gente deveria sofrer persecução criminal por conta de atentarem contra as razões de ser desta terra. Essa gente é apátrida e não tem direito algum. Por isso, derramar o sangue destes criminosos, destes inimigos de Deus, é justo e necessário. Trata-se de legítima defesa caracterizada.

3.2.2) O verdadeiro católico precisa restaurar a aliança do altar com o trono edificada em Ourique e que foi rompida com a odiosa secessão havida em 1822. Por isso, ele precisa buscar a verdade sobre Portugal - se ele contentar com a falsa história que é aqui ensinada, ele vira um conservantista. É o que acontece com muitos que vejo online.

3.2.3) Esta é a verdadeira guerra santa que precisa ser movida. E essa guerra passa também pelo âmbito da cultura, visto que é preciso destruir toda essa falsa história de modo a mudar a matriz de consciência que promove todo esse odioso conservantismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 16 de julho de 2020 (data da republicação).