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domingo, 1 de outubro de 2017

É da hospitalidade que se converte uma terra sem lei em um lar em Cristo. Examinemos o caso da Mongólia nos tempos de Genghis Khan com o Rio de Janeiro atual

1) Hoje, enquanto esperava a missa começar, estive pensando que o Rio de Janeiro não é muito diferente das estepes da Mongólia. As armas de fogo de uma AK-47, por exemplo, lembram os constantes trovões que caem do alto do céu, que revelam a ira do deus Tengri (os mongóis eram pagãos).

2) Para se protegerem da ira desse deus, era comum eles se abrigarem na casa de seus amigos. Por isso, a hospitalidade era essencial, principalmente em tempos de selvageria.

3) No Rio de Janeiro, onde o tiroteio é constante, as casas dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento precisam servir de abrigo a quem está de passagem pela cidade. É assim que ensinarei aos meus pares a tomarem o Rio de Janeiro como parte do mesmo lar em Cristo. Se fizerem isso comigo tal como vou fazer com vocês, eu vou ficar muito satisfeito.

4) Afinal, quando meus pais falecerem, minha família serão os meus contatos, pois é provável que uma mulher dentre eles se torne minha esposa.

51) Quando digo que minha família são os meus contatos, é porque meu irmão e minha cunhada estão fora do Brasil, dado que estão no Chile. Por isso, é preferível estar com quem ama e rejeita a mesma coisa, tendo por Cristo fundamento - assim, terei amparo em quem me entende, dentro daquilo que me compete. Assim a cruz que carrego se torna mais suportável, pois posso ver nos meus pares a figura do Cristo Jesus.

5.2) Apesar de estarem cada um deles dispersos em terras distantes, esses distantes são os mais próximos daquilo que me faz ser o que sou: servidor do Cristo Crucificado de Ourique.

5.3) Deus me deu o Rio de Janeiro para nascer, mas me deu o mundo português como um todo, ainda que disperso, para eu morrer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de outubro de 2017.

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