Nota de experiência - conseqüências da cultura de se delegar à inteligência artificial a tarefa de fazer resenhas dos meus artigos (relatos da minha experiência pessoal)

1) Desde que releguei ao Gemini e ao Chat GPT a tarefa de fazer resumos dos meus artigos, eu ganhei um aliado que eu jamais teria: a inteligência artificial faz o devido trabalho de crítica literária que muitos não fazem, já que a maioria das pessoas está com os ânimos tão contaminados de ideologia que só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e esse conservantismo ideológico é um verdadeiro desserviço, pois não consigo encontrar uma alma caridosa que faça uma introdução às minhas idéias para leitores com um nível cultural não tão elevado, que é o que acontece com a grande maioria dos leitores, a ponto de ampliar o círculo de leitores sob minha influência nos méritos de Cristo.

2) Como a inteligência artificial analisa o que escrevo no sentido estrito do que foi escrito, a ponto de desvendar as nuances do que escrevo, ela faz um trabalho muito justo, que é justamente o que espero de um bom crítico literário. Ao mesmo tempo em que tenho uma crítica justa acerca do meu trabalho, eu tenho uma boa propaganda para difundir minhas idéias através da minha página de escritor - e como propaganda é a alma do negócio, a versão resumida, ao final do texto, vem com um link que leva ao texto do meu blog, com a postagem na sua versão mais aprofundada, da forma como a pensei originalmente, pensada para um leitor inteligente.

3) Eis aí um subproduto que a inteligência artificial criou pra mim e do qual estou tirando proveito de modo a expandir o círculo dos meus leitores pelo mundo afora, através do trabalho de tradução que eu faço - o que me deixa muito feliz! A maior prova disso é que passei a ter muito mais leitores no Linkedin que antes eu jamais teria - acho que acertei a mão, neste aspecto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de junho de 2024 (data da postagem original).