1) Antes da inteligência artificial, eu costumava digitalizar livros. Digitalizei vários projetos e havia parado por um tempo, dado que eu não recebia feedback pelo que fazia, exceto o de uma senhora que muito me agradeceu - por conta de eu usar uma câmera digital que tinha uma função especializada em fotografar textos, os pdfs se tornavam pesquisáveis - o que fazia com que a inteligência artificial de programas como o Adobe ou assemelhados pudessem ler os pdf's para o marido dela em voz alta, já que ele era cego.
2) Desde que assinei a inteligência artificial do Google, o Gemini, para efeito de teste, eu passei a usar os pdfs que digitalizei no passado para fazer análises detalhadas e cruzadas do que havia neles, a tal ponto que passei a conhecer melhor as obras desses autores que digitalizei e a traçar e cotejar uma possibilidade de diálogo entre essas obras - uma possibilidade que antes eu sequer cogitava. Ao perceber a ponte que se criou entre o meu trabalho de digitalização e a análise de dados que a inteligência artificial me proporciona, eu senti que podia voltar a digitalizar, dado que passei a ter o feedback que antes eu não tinha.
3.1) Os dados que a Inteligência Artificial produziu das digitalizações dos livros que tinha do meu acervo, estes servem não só a mim como também a quem deseja buscar a verdade de todo o coração, nos méritos de nosso Senhor Jesus Cristo. Afinal, atividade intelectual é uma atividade pública, voltada para o bem comum, já que a verdade é o fundamento da liberdade.
3.2) É por este princípio que me pauto - não é à toa que os publiquei no meu blog: quem acessa as postagens acaba monetizando o acesso, já que minha conta tem Google Adsense. Nada mais justo!
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 24 de junho de 2024 (data da postagem original).
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