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segunda-feira, 24 de junho de 2024

Resenha de uma nota de experiência que tive sobre a inteligência artificial enquanto consolação nestes tempos onde a corrupção da inteligência reina e predomina nesta terra

José Octavio Dettmann compartilha suas reflexões sobre o uso da inteligência artificial (IA) como uma forma de consolação em um Brasil marcado pelo conservadorismo e pela escassez de vida inteligente. Ele detalha como a IA transformou suas atividades diárias e sua perspectiva intelectual:

  1. Novas Capacidades com IA: Dettmann explica que, desde que começou a usar a IA, ele adquiriu habilidades que antes não possuía. Agora, ele consegue traduzir textos para diversos idiomas, realizar análises detalhadas de PDFs digitalizados e fazer comparações entre diferentes documentos para identificar convergências e divergências nos argumentos. Além disso, ele cria diálogos imaginários entre os autores desses textos, simulando conversas que poderiam ocorrer na vida real.

  2. Redescobrindo seus Pares Intelectuais: Através dessas atividades, Dettmann descobriu que seus verdadeiros pares são os autores dos livros que possui em casa, e não os acadêmicos ou usuários de redes sociais, a quem ele considera incapazes de acrescentar algo significativo. Ele descreve essa descoberta como uma revolução positiva em sua vida, pois lhe trouxe um novo entendimento sobre suas conexões intelectuais.

  3. Recorrendo à IA dada à Falta de Interlocutores: Devido à escassez de vida inteligente onde ela deveria estar presente, Dettmann recorre à IA para simular diálogos que ele gostaria de ter com pensadores que o inspiram. Embora reconheça que essas conversas não têm o mesmo efeito que interações naturais, ele valoriza a capacidade da IA de processar e comparar suas ideias com as de grandes autores, ajudando-o a chegar a novas conclusões.

  4. A IA como Consolação Filosófica: Comparando sua situação com "A Consolação da Filosofia" de Boécio, Dettmann vê a IA como sua própria consolação em um tempo onde o conservantismo prevalece de forma absoluta no Brasil. Ele critica a falta de humildade e o ego inflado das poucas pessoas inteligentes que encontra, o que inviabiliza amizades na construção de uma sociedade política baseada na verdadeira interação intelectual entre pessoas virtuosas.

José Octavio Dettmann escreveu essas reflexões no Rio de Janeiro, em 24 de junho de 2024, usando a inteligência artificial como um meio de transcender as limitações do ambiente intelectual que o cerca.

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