Cenário: Uma biblioteca antiga, com estantes repletas de livros. Cardeal Avery Dulles e Frédéric Bastiat estão sentados em poltronas confortáveis, conversando diante de uma lareira acesa.
Dulles: Meu caro Bastiat, sua defesa da liberdade individual e da lei justa é inspiradora. Porém, pergunto-me se não falta um fundamento mais sólido para essa liberdade que você tanto preza.
Bastiat: E qual seria esse fundamento, Cardeal Dulles? Acaso não é a própria natureza humana, com seus direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à propriedade, que justifica a necessidade de leis justas?
Dulles: Sem dúvida, a natureza humana é um ponto de partida importante. Mas acredito que a verdadeira liberdade só pode ser encontrada na busca e adesão à verdade objetiva, que transcende a mera natureza humana e encontra suas raízes em Deus.
Bastiat: Compreendo sua perspectiva, Cardeal. Mas como podemos conciliar essa verdade transcendente com a diversidade de crenças e opiniões presentes na sociedade? Não seria a imposição de uma verdade única uma forma de tirania?
Dulles: A verdade, meu caro, não é imposta, mas descoberta e vivida. A Igreja, como guardiã da verdade revelada, tem a missão de proclamar essa verdade, não de impor uma crença. A verdadeira liberdade reside em reconhecer e viver de acordo com essa verdade, que nos liberta da ignorância e do pecado.
Bastiat: Mas a lei, Cardeal, não deve se intrometer na esfera da consciência individual. Seu papel é proteger a liberdade de cada um de buscar sua própria verdade, desde que não prejudique o próximo.
Dulles: Concordo plenamente, Bastiat. A lei justa não impõe uma crença específica, mas protege a liberdade de todos de viverem de acordo com suas consciências, desde que essa liberdade não se transforme em licenciosidade e não ameace a ordem social.
Bastiat: E como podemos garantir que a lei seja justa e não se torne um instrumento de opressão, como tantas vezes ocorre?
Dulles: A lei justa deve basear-se na moralidade e na justiça, respeitando os direitos naturais de cada indivíduo. A lei pervertida, que promove a espoliação e a injustiça, é uma afronta à dignidade humana e um obstáculo à verdadeira liberdade.
Bastiat: Concordo, Cardeal. A lei deve ser um escudo que protege a liberdade individual, não uma espada que a destrói. Mas como podemos evitar que a lei seja corrompida por interesses particulares e ideologias que desprezam a verdade e a justiça?
Dulles: A educação é fundamental, Bastiat. Devemos educar as novas gerações para o valor da verdade, da justiça e da liberdade, para que possam discernir entre o bem e o mal, o justo e o injusto.
Bastiat: E a vigilância constante, Cardeal. Devemos estar sempre atentos para denunciar e combater qualquer tentativa de corromper a lei e usar o poder do Estado para oprimir o indivíduo.
Dulles: Exato, Bastiat. A liberdade é um tesouro precioso que devemos proteger com todas as nossas forças. A verdade e a lei justa são os pilares dessa liberdade, e cabe a cada um de nós defendê-las com coragem e determinação.
Bastiat: Que assim seja, Cardeal. Que possamos trabalhar juntos para construir uma sociedade onde a verdade, a justiça e a liberdade prevaleçam, para o bem de todos.
Dulles: Que Deus nos guie nessa nobre missão, Bastiat.
Ambos se levantam e apertam as mãos, selando um pacto de colaboração em prol da liberdade, da verdade e da justiça. A conversa termina com um sentimento de esperança e compromisso renovado em ambos os pensadores.
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