Cena: Uma biblioteca antiga, com estantes repletas de livros. Otto Bachof, Frédéric Bastiat, Cardeal Avery Dulles e Hilaire Belloc estão sentados em poltronas de couro, em torno de uma mesa de madeira maciça.
Bachof: Senhores, é uma honra estar em tão ilustre companhia. Agradeço a oportunidade de discutir nossas ideias sobre a lei, a liberdade e a justiça.
Bastiat: A honra é nossa, Professor Bachof. Suas reflexões sobre a inconstitucionalidade de normas constitucionais são de grande relevância para todos nós que nos preocupamos com a justiça e a ordem social.
Dulles: Concordo, Sr. Bastiat. A lei é fundamental para a sociedade, mas ela deve estar a serviço da verdade e do bem comum, como nos lembra o Professor Bachof.
Belloc: E não podemos esquecer, meus caros, que a lei pode ser usada para fins nefastos, como a criação de um Estado Servil que oprime a liberdade individual e a propriedade privada.
Bachof: Exatamente, Sr. Belloc. A lei é uma ferramenta poderosa, e seu uso indevido pode levar à tirania. Por isso, é fundamental que existam mecanismos de controle para garantir que as leis, especialmente as constitucionais, estejam em conformidade com princípios de justiça superiores.
Bastiat: E a justiça, como sabemos, não é algo arbitrário, mas sim baseada em direitos naturais, como a vida, a liberdade e a propriedade. A lei deve proteger esses direitos, não violá-los.
Dulles: E a verdadeira liberdade, como nos ensina a Igreja, não é a licenciosidade de fazer o que quiser, mas sim a capacidade de escolher o bem e agir de acordo com a verdade.
Belloc: E a verdade, meus amigos, é que o Estado, quando se torna muito poderoso, tende a se voltar contra o indivíduo, sufocando sua iniciativa e criatividade. A verdadeira liberdade só pode florescer em uma sociedade onde a propriedade privada é respeitada e a iniciativa individual é incentivada.
Bachof: Vejo que temos muito em comum em nossas preocupações. Todos nós buscamos uma sociedade justa e livre, onde a lei seja um instrumento de proteção, não de opressão.
Bastiat: E para alcançarmos esse objetivo, devemos estar sempre vigilantes, defendendo a liberdade individual, a propriedade privada e a justiça, e combatendo qualquer tentativa de usar a lei para fins ilegítimos.
Dulles: Que possamos, então, unir nossas vozes e esforços em prol de uma sociedade mais justa, livre e humana, onde a verdade seja o fundamento da liberdade e a lei seja um instrumento de justiça e paz.
Belloc: Que assim seja, meus amigos. Que possamos trabalhar juntos para construir um futuro onde a liberdade individual floresça e o Estado Servil seja apenas uma lembrança distante.
(Os quatro autores erguem suas taças em um brinde silencioso, selando seu compromisso com a busca da justiça, da liberdade e da verdade.)
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