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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Notas sobre a natureza produtiva dos jejuns

1.1) É mais fácil abrir mão daquilo que não é mais necessário. Tudo aquilo que é frívolo, vazio, improdutivo para a nossa santificação pode ser sacrificado.

1.2) Por isso mesmo, o jejum tem conotação produtiva, pois faz com que voltemos nossas vidas para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Ele mata o homem velho, rico no amor de si até o desprezo de Deus, para dar lugar ao homem novo, que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A rede social pode ser sacrificada, se você não faz dela meio de trabalho ou meio de evangelização. De que adianta perder seu tempo com coisas improdutivas, lendo porcaria e ouvindo fuxicos e mexericos? Melhor que cuide das coisas de Deus, pois essas coisas são mais que necessárias!

3) Como escritor, a rede social tornou-se a liberdade que me sobrou - nela faço meu trabalho e sirvo a Cristo em terras distantes. O inbox são as portas das casas - e de porta em porta ofereço os meus serviços, seja escrevendo, seja vendendo livros que eu mesmo digitalizo.

4.1) As ruas físicas não me estão disponíveis - corro o risco de ser assaltado ou morto.

4.2) Por isso, toda e qualquer atividade que dependa da rua física está sacrificada. Os aborrecimentos são muitos e não há ganho algum sobre a incerteza neste aspecto. Por isso que posso fazer jejum de passeios, seja durante a época da quaresma, seja fora dela - trata-se de uma páscoa permanente, como eu falei. Afinal, não há páscoa sem sacrifício.

5.1) A liberdade interior é mais importante de ser cultivada num momento de crise, sobretudo nestes tempos atuais.

5.2) Se você não der ênfase a essa liberdade que sobrou, você terminará fazendo da sua vida um inferno. Você estará trazendo para o presente os efeitos práticos daquilo que te reserva após os seus na Terra se findarem.

5.3) Por isso, não perca seu tempo conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Concentre suas forças naquilo que é bom e produtivo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2019.

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