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quinta-feira, 4 de abril de 2019

Meditando sobre uma lição de Peter Minuit, um dos maiores mercadores da História

1) Quando joguei o Civilization 4 Colonization, eu lembro de ler uma nota na colonizopédia sobre Peter Minuit, que foi responsável pela aquisição da ilha de Manhattan dos índios por uma ninharia. Ele costumava seguir o costume - por isso, ele conseguia acordos incríveis, a ponto de ser considerado um dos maiores mercadores da História.

2) O costume do nosso tempo é convencer as pessoas a comprarem o produto que fabricamos, uma vez que vivemos tempos de incerteza. E isso faz da atividade mercantil uma atividade de aproximação, uma atividade essencialmente política, pois ela trabalha a lealdade das pessoas a seu favor. Você não pode ser desleal a essas pessoas - você depende delas e, por isso, você não pode lesá-las. É por isso que é importante seguir os costumes por um tempo antes de você fomentar uma mudança desde dentro. Este é o primeiro passo para evangelizar uma comunidade a partir da santificação através do trabalho - e o trabalho do mercador, do empreendedor digital, pode ser santificado, desde que ajude a aproximar produtor e consumidor partindo do princípio de que devemos amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo. Assim a riqueza deixa de ter um fim em si mesmo, destinada à salvação de quem a possui, para servir de instrumento para construção de um bem comum, essencial para se tomar o país como um lar em Cristo, essencial para levar o maior número de pessoas possível para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3) Um dia eu vou comprar uma biografia sobre Peter Minuit, este importante personagem da história da cidade de Nova York, enquanto Nova Amsterdam. Para se saber mais sobre a arte mercantil, não é necessário ler livros de auto-ajuda - é preciso que se leia as biografias dos grandes mercadores da História, como Marco Polo e outros.

4) Se a economia foi construída através da figura desses grandes mercadores e exploradores, então é preciso estudar o legado dessa gente e meditar sobre o que eles fariam se estivessem no tempo em que nós estamos. Este, sem dúvida, seria um exercício imaginativo interessante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de abril de 2019.

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