1) Se Cristo é o caminho, a verdade e a vida, então Ele é o marco zero de todo o bem que disso decorre, pois é o árbitro supremo do Tempo e da História. Quem está à direita do Pai é conforme o Todo que vem de Deus e quem está à esquerda conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.
2) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade busca criar outro marco zero - no lugar de Cristo, apelam para a ciência, usando cálculos infinitesimais. Se o verdadeiro liberal-conservador diz as coisas pautadas no verdadeiro marco, naquilo que é o conforme o Todo que vem de Deus, então o falso tangencia a verdade, mas nunca vai tocar o marco zero, visto que só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.
4) Enfim, o libertário-conservantista mascara seu discurso a ponto de ser próximo do verdadeiro, mas este nunca será verdadeiro, uma vez que nega a Cristo. Uma vez que Cristo, o sumo marco zero, é negado, então não existe mais direita ou esquerda - o que é existe é totalitarismo revolucionário, onde o moderado trabalha de modo a que o radical prospere, tal como há nos muçulmanos.
5) Toda uma marca de má literatura - esta arte (ou ciência) de maldizer as coisas, de modo a edificar liberdade para o nada - está no fato de se usar argumentos rasteiros, que tangenciam a verdade. Ela apela para bons sentimentos - e de boas intenções, o inferno está cheio.
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