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terça-feira, 1 de setembro de 2020

Blogs são códices, pois são mais do que livros

1) Livros impressos têm a vantagem de resistir à obsolescência - eles são a última reserva, quando as demais fontes de conhecimento se perdem. Por isso, é fundamental escrever livros de modo que toda uma tradição, todo um jeito de ser, sobreviva.

2.1) Blogs, por conta das conexões que podem ser criadas por meio de links, são mais do que livros - são códices. Livros inteiros podem ser compilados dentro deste formato, dependendo do arranjo e do tema a ser organizado.

2.2) Por conta dos links e das inter-relações que eles geram, isso constituirá um todo. E esse todo é maior do que a soma dos livros impressos que serão publicados. É este tipo de coisa que a direita não é capaz de ver, mas que precisa ser visto. a ponto de uma postagem mostrar um caminho para outra.

3.1) A leitura será como uma viagem de um lugar para outro. Ela é uma viagem espiritual e um verdadeiro prazer, se o escritor for bom no que faz. No final, o aprendizado levará a uma metanóia, a uma mudança do ser, de modo a estar mais disposto a viver na virtude, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2) Por conta da elevada demanda por informação, estou construindo novas conexões, novos links que liguem uma postagem e outra - a idéia é fazer da leitura uma viagem, tal como se faz na rodovia. As pessoas passarão muito tempo lendo, aprendendo e voltando sempre. E neste ponto, eu me torno um engenheiro da informação nos mesmos moldes do engenheiro de tráfego.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2020.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Por que encontrei nos estudos a minha razão de ser diante dessa crise que assola o Brasil, desde que a capital foi pra Brasília?

1) Em matéria de notícia pessoal, não tenho nada a contar. Basicamente não saio de casa (não só em razão da peste chinesa, como também a cidade onde moro, o Rio de Janeiro, passou a ser uma cidade cuja razão de ser se perdeu, desde que a capital mudou-se para Brasília).

2.1) Como não há muitas opções na cidade de lazer, voltei minha vida para dentro de casa, para os estudos. 

2.2.1) Basicamente, o trabalho intelectual tornou-se a razão de ser da minha vida, meu sustento pessoal ante a essa ordem de coisas onde nada faz sentido. 

2.2.2) Por isso, quando falo de política, história, direito e filosofia, eu me sinto realizado - estou remando contra a maré, já que estou me elevando, não me rebaixando a este mundo decadente que se impõe sobre a minha cidade.

3) Posso correr o risco de ser chato quanto a isso, mas esta é a única coisa que eu faço, pois foi justamente a que sobrou, enquanto todas desabaram ante a mais completa falta de sentido imposta pelo conservantismo político da república brasileira.

4) E sobreviver ao conservantismo, à perda completa de sentido da vida, é o segredo para poder progredir, se expandir e superar essa ordem odiosa de coisas. Isso não pode vencer você, uma vez que isso não está me vencendo. Conheço bem as razões deste mal - estou lutando contra isso na minha vida particular. O único meio de ação possível é escrever para quem me ouve na rede social, já que sair à rua não é possível.

5.1) Fujo das pessoas vazias e das que não se interessam por política porque não dá para se ter uma conversa produtiva com elas.

5.2.1) Viver alheio a este estado odioso de coisas não é uma opção, pois não há o direito de ser tolo, mas o dever de aprender a realidade de modo a vivermos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

5.2.2) Por isso, ser inteligente, ser capaz de compreender as coisas tais como elas são, é um dever fundamental para a própria sobrevivência neste vale de lágrimas. 

5.2.3) Buscar felicidade nele é, portanto, uma grande tolice - a única coisa que pode nos deixar satisfeitos, momentaneamente felizes, é compreendermos a razão pela qual fomos feitos: para servirmos a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. E desde 1822 nos desviamos desse caminho, dessa razão de ser. Por isso que esta luta se impõe não só a mim, mas também a quem me ouve, pois o Brasil precisa voltar aos trilhos o quanto antes, antes que sucumba.

José Octavio Dettmann

sábado, 29 de agosto de 2020

Da importância do conhecimento da história local para se formar bons vereadores

1) Fernando Melo, do canal Comunicação e Política, falou que a palavra vereador está muito relacionada à palavra vereda (caminho).

2) Eu poderia ser um bom candidato - como meu conhecimento de história do município do Rio de Janeiro é nulo, eu não posso contribuir em nada para o bem comum, neste aspecto.

3) Se meu conhecimento fosse bom, poderia oferecer propostas e até apontar alguma direção, algum caminho, o que me tornaria candidato natural à vereança.

4.1) Se fosse historiador formado e tivesse acesso aos arquivos públicos do Município do Rio de Janeiro, meu projeto seria escrever um livro contando a História da Cidade do Rio de Janeiro da sua fundação até os dias atuais. 

4.2) Isto seria um importante subsídio para se tomar a cidade como um lar em Cristo, o que é essencial para se criar caminhos que levem a cidade a ter um novo sentido, desde que deixou de ser capital.

4.3) Como bem apontou Ítalo Lorenzon do canal Terça livre, o Rio de Janeiro decaiu porque perdeu o seu completo sentido. E para se recuperar o seu completo sentido, então devemos estudar a História do município, coisa que sequer é ensinada nas escolas municipais. 

José Octavio Dettmann




Notas sobre Brasília, enquanto capital que resume a mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal

1) Quando a capital foi deslocada para Brasília, foi-se quebrado o elo entre a classe política e seu povo. A capital foi fundada no meio do nada, inacessível a qualquer pessoa do povo. Até hoje, Brasília é única capital do planeta que não é cortada por ferrovias. 

2.1) Se o Brasil foi separado de Portugal sob alegação de que era colônia de Portugal, então Brasília foi construída sob a estética da não-sujeição ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, negando o real propósito para o qual o Brasil foi fundado; para servir a Cristo em terras distantes.  

2.2) Essa cidade resume toda essa comunidade imaginada pela maçonaria,  esses animais que mentem e que rejeitaram a pedra que é hoje a pedra angular, pedra esta que nos deu um sentido de vida em Ourique. Como o animal que mente tem a alma feia, então a alma da cidade é feia e vazia. 

2.3) Ela é a síntese do processo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade na forma de cidade - um verdadeiro horror metafísico. Ela é tudo menos uma capital - ela não passa de um posto avançado de modo a incentivar o povoamento do interior - uma das razões pelas quais ela foi concebida.

3.1) A restauração do sentido de ser Brasil tomado como um lar em Cristo precisará e necessitará do Rio como capital novamente, ainda que como segunda capital. 

3.2) Na verdade, o Rio é a capital verdadeira, pois o povo vai ter-se com seus governantes e representantes legítimos de modo a serem ouvidos e terem seus desejos atendidos.  Esta cidade resume a essência da verdadeira democracia, enquanto Brasília personifica o autoritarismo.

3.3.1) Brasília será um posto avançado, quando muito a sede do Poder Executivo. E a função desta cidade será executar os grandes projetos de desenvolvimento econômico e social essenciais ao progresso da nação. Se a cidade foi concebida para incentivar a ocupação do interior, então que ela mantenha o seu sentido neste aspecto. 

3.3.2) Com o tempo, a cidade vai sendo remodelada de modo a perder este horror metafísico para o qual ela foi concebida, visto que ela nega aquilo que decorre de Ourique. Esta cidade terá sua beleza, em função da razão daquilo para a qual foi projetada - e esta beleza não é própria de capital, mas de ser posto avançado visando a integração nacional. Por isso, Brasília é, na verdade, a capital secundária - ela nunca será a capital principal, pois ela acessório que a sorte do principal: a mentira de que o Brasil era colônia de Portugal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2020 (data da postagem original).

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Série 1:










Série 3:







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A arquitetura modernista nasce do autismo de Le Corbusier: http://hideadew.com/2aW6

Nota sobre uma importante característica das capitais

1) A capital é mais do que a cidade que serve de residência para o primeiro cidadão da república, o príncipe. Ela resume o país em todas as suas qualidades: o que é Buenos Aires senão um belo resumo do que há de bom na Argentina, de modo a ser tomada como um lar em Cristo? E o Rio de Janeiro, em relação ao resto do Brasil, por ser o seu coração? 

2) O segredo para se descobrir o país em toda a sua essência ou beleza é visitando sua capital ou morando nela por alguns anos. Todo um cenário de exuberância se revela quando conhecemos a vida interna de uma nação a partir da sua capital, uma vez lá é o lugar onde o povo vai ter-se com os políticos de modo a buscar a justiça. 

3.1) Na monarquia, as cortes de relação funcionavam sempre na capital - o soberano tirava um dia da sua agenda escutando o povo pessoalmente, em audiência no palácio - e todos os problemas eram resolvidos. A maior prova disso eram as audiências de D. Pedro II aos sábados na Quinta da Boa Vista durante seu tempo de Reinado. 

3.2) O segredo do poder moderador da monarquia estava justamente no fato de o imperador em pessoa escutar as queixas de seu povo. Por isso que a monarquia funcionava, já que nenhum presidente, com exceção de Bolsonaro, tinha o costume de escutar o povo de modo a tomar providências.

José Octavio Dettmann

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Todo começo é difícil - notas sobre esta importante lição de maiêutica

1) Recentemente, eu comecei a me dedicar a aprender programação em lua, uma vez que pretendo a fazer modificações para o Civilization V.

2.1) Quando comecei, disseram-me que este trabalho era bem difícil, principalmente para quem está começando na arte de programar. 

2.2) O lado bom de todo começo ser difícil é que ela gera um parto na sua alma, a ponto de gerar uma nova faceta na personalidade de quem mete a mão na massa, de modo a dominar a nova arte. Como esse parto da alma aponta para missão de que devo servir a Cristo em terras distantes usando esta nova habilidade, então eu devo me santificar através deste trabalho de fazer modificações para o Civilization V de modo a beneficiar outros jogadores. 

2.3) A maior prova disso é que passei o dia inteiro tentando modificar a Guilda dos Mercadores da Civilização de Gênova, de modo a esta construção única ser conquistada pelos Qin. Esta conquista implicará a conquista da mecânica dessa construção única a ponto de mudar o jeito de ser de sua civilização, tal como ocorrem com as verdadeiras conquistas. 

3) Além de escritor, digitalizador, tradutor e revisor ortográfico, estou fazendo modificações para o Civilization V, embora esteja ainda longe da perfeição. Este não é o único jogo onde vou fazer modificações, mas é o começo. Farei modificações para outros jogos também, já que me especializarei na programação em lua e em XML.

4.1) Para servir a Cristo melhor, devo aprender novas habilidades, sobretudo aquelas onde não me sinto vocacionado.

4.2) A expansão desse estado de coisas, desse império de cultura, depende muito do ser em constante expansão. Mas esse ser não pode estar cheio de si até o desprezo de Deus - é preciso que a pessoa morra para si mesma de que modo essa expansão produza efeitos salvíficos em todos, a ponto de gerar fé reta, vida reta e consciência reta no maior número possível de pessoas. Por isso mesmo, o império de Cristo estabelecido em Ourique é o império do humildes, não dos ambiciosos, a ponto de forjar domínio sobre o que é inferior.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2020.

domingo, 23 de agosto de 2020

Notas sobre uma situação engraçada que já me aconteceu

1) Certa ocasião, meus pais chamaram o veterinário para aplicar vacina no Dave, nosso border collie.

2) O veterinário, em vez de escrever Dave, escreveu Dove (pomba em inglês, paloma em espanhol).

3) Além de o meu cachorro sofrer de ideologia de espécie, pois às vezes pensa que é tatu, agora ele tem nome social: ele se chama Paloma. Parece que o veterinário duvidou do fato de meu cachorro ser macho.

4.1) Cachorro trans? Daqui a pouco isso vira moda. Mas o objeto não será o cachorro, mas o ser humano mesmo. Outro dia, eu vi uma maluca se autodeclarar gato. Agora, imagina um jovem rapaz se enquadrando nessa situação pela qual meu cachorro acabou de passar?

4.2) Se a situação já está ruim hoje, vai ficar mil vezes pior num futuro não muito distante.