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domingo, 23 de fevereiro de 2020

Por que é tão importante ser uno e múltiplo no processo de se contar ego-histórias?

1) Como escritor, tenho muitas histórias para contar. Não só aquilo que produzo no campo das ciências sociais, mas também a maneira como eu adquiro idéias que me serviram de base para produzir o que produzo, a ponto de produzir uma literatura de base epistemológica, que induzirá toda uma imaginação necessária para se compreender melhor o meu esforço pessoal, em Deus fundado.

2.1) O lado escritor é uma das minhas facetas da minha personalidade - é a mais importante, mas não é a única. Eu também sou jogador de videogame e digitalizador de livros.

2.2.1) Como jogador de videogame, eu gosto muito de jogar jogos que me fazem pensar. Recentemente aprendi a fazer modificações para o Civilization V. Muitas anotações que fiz por conta de baixar e testar modificações feitas por outros jogadores me serviram de base para escrever os meus artigos. Com o tempo, aprendi a fazer minhas próprias modificações, a ponto de poder de contar histórias neste sentido.

2.2.2) Por essa razão, esse meu lado jogador me servirá de fonte para contar muitas histórias epistemológicas, pois é por meio delas que posso especular sobre certos fatos do passado conhecido, na falta do devido acesso às fontes oficiais.

2.3.1) O lado digitalizador de livros não só converte livro físico em livro digital - ele permite que eu leve minha biblioteca para o consultório médico, que é o outro momento que não a missa em que não estou no computador trabalhando. Ao invés de ficar lendo revistas de fofoca, fico lendo o que produzi - e com isso sobrevivo a esses ambientes. Foi através desse meu lado digitalizador que adquiri confiança suficiente para poder fazer modificações para o Civilization 5. Eu gosto muito de fazer as coisas por mim mesmo.

2.3.2) Além disso, expirados os direitos autorais, eu posso vender as cópias dos ebooks. E com isso nasce meu lado negociador e diplomata. Isso me prepara para os aspectos mais políticos da vida em sociedade.

3) Juntando essas três facetas da minha personalidade e a experiência acumulada que adquiri em cada caminho que trilhei, eu posso contar múltiplas histórias combinando esta ou aquela faceta, ou mesmo todas as facetas possíveis.

4.1) Imagine um homem renascentista, um polímata, capaz de fazer várias coisas por si mesmo. Imagine quantas ego-histórias ele poderá contar! Contanto que ele morra para si de modo que Deus possa contar muitas coisas interessantes acerca desses múltiplos caminhos que ele trilhou, o polímata é o mais sublime dos santos, pois se santificou através de múltiplos trabalhos, cujos caminhos se convergiram de modo a levá-lo à Roma, à conformidade com o Todo que vem de Deus.

4.2) Ele é a própria representação da personalidade íntegra: ele foi uno em Deus e múltiplo em sua forma de ganhar o pão de cada dia. E isso é a conformidade com o Todo que vem de Deus: a busca pela excelência no uno e no múltiplo, sem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, por ser fruto da insensatez, que é pecado fundado na vaidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2020.

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