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domingo, 2 de fevereiro de 2020

Notas sobre outros tributos que devem ser dados ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem

1.1) Se a eucaristia é uma obrigação de fazer que foi instituída em memória de Cristo, então o dízimo é obrigação de dar, de investir na obra do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, cujo sangue derramado na cruz vale muito mais do que 30 dinheiros de prata. 
 
1.2) Trata-se de obrigação propter rem, que se renova constantemente porque a verdade renova a face da Terra dia após dia de modo que as coisas fiquem em conformidade com o Todo que vem de Deus. Aliás, não dá para ser pagar por essa graça alcançada com o todo o ouro e toda a prata deste mundo - ele só pode ser pago apenas na graça de Deus mesmo, que mandou que servíssemos a Ele em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

1.3) Dar o dízimo é uma decisão, é um ato de amor, é um sim a Deus. E a escolha gera um compromisso com a fé, com o verbo que se fez carne.

2.1) Como verdadeiro Rei e verdadeiro sacerdote, Ele instituiu um tributo em sangue: dos filhos que me enviar, Ele chamará os que melhor lhe convier para o sacerdócio e como pai não posso recusar.

2.2) O sacerdote continuará o trabalho de Cristo - se ele for martirizado, ele derramará seu sangue por Cristo, fazendo com que meu tributo como pai seja pago. Meu filho, como sacerdote, é um janíssaro, um soldado da Companhia de Jesus, da infantaria escolhida de sacerdotes que servirão a Cristo em terras distantes, fazendo o que deve ser feito, tal como foi estabelecido em Ourique, pois é por meio deste sinal que venceremos.

3) O que se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nunca vai ser roubo. Cristo foi-nos igual a tudo, menos no pecado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2020.

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