1) Admiração é induzir a pessoa contemplar as coisas do alto, as quais apontam para Deus.
2.1) Se alguém fala bem de Bonifácio - esse sujeito que inventou o argumento de que o Brasil era colônia de Portugal, que fez o Brasil dar as costas para o Crucificado de Ourique -, então essa pessoa está me induzindo a olhar para baixo, visto que Bonifácio era maçom carbonário e a maçonaria é coisa do demônio.
2.2) Por mais que a pessoa diga coisas sensatas em outras áreas, o fato de admirar esse sujeito desprezível só me faz ver que esse sujeito não tem razão no que diz, dado que está conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Como idéias têm conseqüências, isso vai produzir uma nódoa no tecido social cuja mancha espiritual só pode ser removida por um tipo especial de gari, que sirva a Cristo neste sentido, de modo que o Brasil volte à casa do Pai e volte a ser parte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
2.3) Loryel Rocha fala de Ourique, da missão que recebemos como povo para servir a Cristo em terras distantes, missão essa que deu origem ao Brasil. Ourique aponta para Deus, para a conformidade com o Todo que vem de Deus. Se não fosse pelas asneiras que fala acerca da Igreja Católica, eu poderia admirá-lo. O que posso fazer por ele é rezar que ele se converta, pois falar de Ourique produz bons frutos.
3.1) Eu tomo todo o cuidado de pegar aquelas partes onde o Olavo é sensato e as partes onde o Loryel não fala asneiras acerca da Igreja Católica. Faço todo um trabalho de filtragem, de modo a assimilar o que disseram.
3.2) Uma vez assimilado o que foi dito, eu faço todo um trabalho de engenharia reversa de toda a literatura de ciência social de cunho marxista de modo que Marx saia desse lugar, que não lhe pertence, para que Cristo possa reinar triunfante nessa área. Só assim é que um trabalho de limpeza propriamente dito pode ser feito.
3.3) Se a realidade, a realeza de Cristo, é o que realmente importa, então podemos perfeitamente falar coisas sensatas e realistas sem cair no engodo da ideologia. É o que tento fazer, quando escrevo o que escrevo - Deus pede que eu seja santo, que eu busque a perfeição. E exigir a perfeição do outro é exigir compromisso com a excelência, é fazê-lo contemplar as coisas do alto - por isso mesmo, uma exigência justa, da qual é pecado reclamar.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2020.
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