1.1) Esqueçam esse negócio de literatura universal. Você não pode ler Shakespeare sem compreender a dimensão sociológica da Inglaterra Elizabetana, assim como você não pode ler nenhuma outra outra grande obra de arte literária inglesa das Eras Edwardiana ou Vitoriana fora de seus contextos originais.
1.2.1) As grandes obras de artes são acessórios, são retratos de uma época - e seguem a sorte de seu principal.
1.2.2) O estudo dessas obras, abstraído de seus contextos históricos e de seus símbolos, fará com que o conhecimento literário seja servido com fins vazios, a ponto de você não ser capaz de não ter empatia com o passado de uma sociedade que deseja ser tomada com um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, visando ao bem comum de toda a Cristandade.
2) É justamente por haver literatura universal que se tem História Universal, o estudo dessas obras a partir da migração de símbolos, fazendo com que toda a experiência de séculos ou milênios de um povo seja reduzida a não mais do que um mero capítulo ou dois de um apanhado geral, que só capta o superficial, mas não a essência das coisas em Cristo fundada. Afinal, o mundo se reduziu a uma idéia, a uma abstração - e isto foi um dos males deixados por Kant.
3.1) Tomar o pais como um lar em Cristo implica compreender todos os símbolos, todos os cânones, todas as formas que fazem a sociedade ser o que é, quando se tenta tomar o país como um lar em Cristo, por conta de se servir a Ele em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.
3.2.1) Quando vamos para outras terras da Lusitânia Dispersa, como os Estados Unidos, nós estudamos a literatura americana a partir de dois cânones: a herança inglesa e a experiência decorrente da Revolução Americana, de modo a compreender a sociedade americana tal como ela é.
3.2.2) É compreendendo a razão de ser desta sociedade que a tomamos como um lar em Cristo e a passamos a conquistá-la de tal maneira que toda a herança maçônica e anticatólica morra para dar lugar a uma América Católica, serva de Cristo, capaz de fazer a Inglaterra se reconciliar com a Igreja. Só assim a República Americana é refundada de tal maneira a desaguar numa contra-revolução gloriosa, onde o Rei da Inglaterra seja servo de Cristo tanto quanto foi D.Afonso Henriques para Portugal.
3.2.3) A verdadeira América está pra nascer, uma vez que Cristo é construtor e destruidor de Impérios - e o império maçônico há de cair por terra. E quando esse império maçônico for desmontado a partir de dentro, o império maçônico que há no Brasil começa a ser desmontado junto.
3.2.4) Para que o Império maçônico americano possa crescer, os maçons precisam afundar o Brasil verdadeiro. Para libertar o Brasil verdadeiro, você precisa conquistar o império maçônico americano, levando uma guerra cultural para dentro do território deles.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário