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domingo, 27 de dezembro de 2015

Fundamentos filosóficos da diferença entre conservador e conservantista

A respeito disso que fiz, ao definir o conservador como aquele que conserva a dor de Cristo, de modo a ficar em conformidade com o Todo que vem de Deus, um colega me fez esta observação:

_ José, tu chegaste a estudar as técnicas de análise de termos da filosofia grega? Mais especificamente, a divisão e a definição?

_ Não - disse eu a ele.

_ Isso que você faz se encaixa nestas técnicas. E é um hábito de pensamento que a maioria dos brasileiros não possui ou desconhece.

E ele continua:

_  Vou explicar o que é divisão: é uma técnica em que você desmantela os termos, de modo a criar objetos necessários à descrição dos fatos, de modo a ficarem mais claros. Conservador => aquele que conserva a dor de Cristo

_ Vou explicar o que é definição: é um técnica em que você fundamenta todos os significados impostos arbitrariamente sobre os termos. Isso que você faz ao separar conservador e conservantista é um exemplo.

Ao ouvir isso, eu fico admirado com a explicação e digo:

_ Fico feliz em saber disso! Sem saber, estava fazendo algo bom e conforme o Todo que vem de Deus!

E por fim, ele continua:

1) Todo termo tem uma intenção e uma extensão. A primeira, é justamente este volume de significados imputados deliberadamente sobre os mesmos. Já a segunda, é este volume de objetos. Ambas são propriedades indissolúveis dos termos.

2) Há vários tipos de divisões e de definições. É necessário muito bem treiná-las para poder dominar os termos que estão sendo utilizados em debate. Ainda mais no Brasil - onde o caos mental reina em absoluto.

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