1) A terra é o mundo do cru, o mundo do "aqui se faz, aqui se paga". O mundo da dor, marcado por conta do pecado original, por conta da sabedoria humana dissociada da divina.
2) O mundo do Céu é o mundo do sábio, do experimentado. O que é algo cozido senão a arte ou a ciência de preparar algo a partir do cru e que possa alimentar o corpo e a alma?
3) Para adquirir experiência, precisamos sofrer. E ao sofrer, nós conservamos a dor. Nós conservamos o que é sensato - e quanto mais conservarmos isso, mais próximos estaremos da verdade - até o momento de conservar a dor definitiva, que decorre do fato de se conservar a dor de Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida - e não existe outro caminho que não isso.
4) O homem é um ser que sabe - e ele sabe as coisas provando e experimentando de tudo, de modo a ficar com o que é conveniente e sensato. Ou seja, ele troca o mundo do cru pelo mundo do cozido.
5) Se a eucaristia é o pão da vida, e pão é algo cozido, então o mundo do céu é o que mais devemos desejar - e é para ele que devemos nos preparar. Não existe nada mais claro do que isso.
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