1 Volta e meia vejo gente querendo discutir imigração - uns sendo contra e outros a favor. Mas nunca olhando previamente para a seguinte questão: de que forma devemos tomar o nosso país? Como se fosse um lar, com base na pátria do céu, ou como se fosse religião de Estado, em que tudo está no Estado e nada esta fora dele?
2) Se tudo está no Estado, então a livre imigração se torna algo conveniente e dissociado da verdade, pois vai atrair os inimigos daqueles que tomam o país como se fosse um lar, com base na pátria do céu.
3) A verdadeira liberdade nasce da discrição, da reserva. Se eu tomo o meu país como se fosse um lar e tenho por padrinho um padre polonês que sofreu os horrores do comunismo, então eu devo aprender a tomar o pais dele como se fosse o meu lar também - com base na pátria do céu e seguindo o exemplo de São João Paulo II, que o fez padre, quando ele era Bispo de Cracóvia, quando meu padrinho vivia lá com a família.
4) Graças a esse senso que eu desenvolvi por contas das minhas pesquisas, eu estou aprendendo a língua dele e estou me comunicando com ele com algumas frases em polonês. E depois, quando estiver pronto, aí eu faço minha primeira confissão na língua dele, pois sei não encontrarei com facilidade padres que ouçam minha confissão em português, lá na Polônia.E quando me sentir pronto, aí eu vou para a Polônia - primeiro, para conhecer o país dele. E começo a conversar com a gente local, via facebook, de modo a que eu me prepare para morar naquele país um tempo. Trata-se de um verdadeiro estágio.
5) Enfim, é com muito trabalho e que você começa tomando o país do seu semelhante como se fosse um lar - é um trabalho que toma muito tempo e que pede gerações para que isso continue e se aperfeiçoe, pois isso pede vínculos. A questão que o Narloch aponta é pueril demais. Ele olha com olhos de modernidade líqüida, quase gasosa, pois para ele o sólido já se desmanchou no ar. Eis aí um liberal a serviço do comunismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário