Pesquisar este blog

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Dando uma de Fábio Salgado de Carvalho

1) O apátrida nascido nesta terra não respeita a ortografia dos nomes das pessoas - até porque é um bárbaro que toma o país como se fosse religião de Estado e não se incomoda muito com a questão de o  Estado legislar a seu bel-prazer sobre a língua, já que se contenta com o conhecimento disponível, com aquilo que é permitido por esse mesmo Estado para se ensinar a toda população, coisa que é nas conveniências deste Estado, que por sua vez são fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Eu já cansei de ver gente escrever "Octávio" ou Otávio, em vez de escrever Octavio, que é a verdadeira forma, na ortografia antiga.

2) Se ele escreve Wojtyla, em vez de Wojtyła, imagine agora o nome da nova primeira-ministra da Polônia, que é Beata Szydło?

3) Certa vez, um certo alguém escreveu Dabrowski, em vez de Dąbrowski, como deve ser. É como escrever "lingüiça" sem o trema e a cedilha. Quando chamei a atenção dele, ele preferiu conservar o que é conveniente e dissociado da verdade: a ignorância. E aí tive de bloqueá-lo.

4) Se o Fábio Salgado de Carvalho ralha zé-povinho por um erro de vírgula, agora eu vou ralhar vocês quando errarem nomes poloneses (estou brincando, não vou fazer isso com vocês - afinal, não sou arrogante como ele).

5) Eu tenho boas razões para chamar a atenção de vocês, pois vocês estão tratando a forma certa de escrever com indiferença, o que faz com que os revolucionários destruam a língua portuguesa a seu bel-prazer. Não seria melhor vocês me perguntarem como se escreve a forma correta do meu nome ou a de um nome polonês? Eu estudei polonês e estou aqui para ajudar. Perguntar como se escreve o nome certo de uma pessoa é uma forma de demonstrar empatia pelos outros, pois isso é tomá-la como um espelho de seu próprio eu, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus.

6) Uma mera pesquisa no Google já mostra como se deve acentuar corretamente. E preocupar-se em escrever o nome corretamente de uma pessoa é tentar ver nela um espelho de seu próprio eu  - por isso que sempre me preocupei em escrever corretamente o nome das pessoas.

7) Enfim, essa indiferença com a qual se trata a ortografia é o que faz com que eu chame a maioria dos nascidos nesta terra de apátridas - e é por conta disso que este país não vai pra frente, pois muitos agem fora da missão que o Crucificado nos deu por força de Ourique. Os apátridas são muitos - e os brasileiros somos poucos. E depois ficam ofendidinhos, quando chamo as coisas pelo seu verdadeiro nome - no fundo, eu tenho razão para dizer isso, pois eu busquei a verdade e ela me libertou.

Ver também:

1) Mais sobre a cultura da indiferença praticada pelos apátridas: http://adf.ly/1QgHsX

2) Um subsídio para a sociologia da apatria: http://adf.ly/1QgI6p

3) Como detectar o conservantismo nas menores atitudes? http://adf.ly/1QgIIX

4) Não se pode ser condescendentes com os conservantistas: http://adf.ly/1QgIjG

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário