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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Toda nacionidade começa a partir de uma coalizão espiritual, fundada num projeto civilizatório em comum tendo por Cristo fundamento

1) Eu estava meditando sobre o que Cristo falou para a Santa Faustina e para D. Afonso Henriques.

2) Enquanto Portugal se recupera, já que Cristo vai voltar seus olhos para ele, que guardou o dogma da fé, Cristo enviou a Polônia como nação vigária a Portugal, que é a nação sacerdotal escolhida por Deus de modo a ir servir a Cristo em terras distantes, em terras distantes. Essa nação vigária, à luz do que o atual primeiro-ministro disse, vai recristianizar a Europa. Se a Europa for recristianizada, então a missão fundada em Ourique será restaurada.

3.1) Se Cristo é Rei dos Reis e rei da Polônia, então D. Afonso, vassalo de Cristo, serve a Cristo na Polônia também, junto com Sobieski, estendendo a promessa que foi feita à Polônia também. Dessa forma, uma coalizão foi montada em Cristo, espiritualmente falando. 
3.2) Por força dessa coalizão, fundada no interesse de defender a Cristandade contra os três esquemas globalistas, as bases para se tomar Polônia e Reino Unido de Portugal e Brasil e Algarves como um mesmo lar em Cristo foram lançadas, a ponto de terem na figura de D. Afonso Henriques o fato gerador dessa união pessoal, fundada no espírito, na eternidade. 

3.3) A figura de D. Affonso Henriques se equipara a do Imperador Constantino. Constantino converteu o Império que mais matou cristãos; D. Afonso nos libertou das falanges Muçulmanas e criou a maior nação evangelizadora da história da humanidade. E isso foi feito diretamente pelos próprios portugueses - e indiretamente, com as tecnologias navais da Escola de Sagres, o que levou à Espanha ao mesmo caminho.

4) Se a experiência portuguesa e polonesa forem compartilhadas, então haverá sim a continuidade da missão civilizacional estabelecida em Ourique.

5.1) A figura simbólica do anjo Custódio caído e pisoteado pelo anjo da morte da Vitória da Legalidade não passa de mera propaganda, fundada em sabedoria humana dissociada da divina. 
5.2) A promessa de Cristo não foi quebrada e a missão não foi interrompida. Como Portugal, Brasil e Algarves estão com um sério problema com a maçonaria, que precisa ser resolvido de uma vez por todas, Deus suscitou uma nação para substituir Portugal nesse eventual impedimento. 
5.3) Com base no que contou à Santa Faustina, esta nação é à Polônia, que restaurará a cristandade destruída. E a restauração da cristandade pedirá um império de cultura, a tal ponto que faça com que a Polônia sirva a Cristo em terras distantes - e não é à toa que a promessa de D. Afonso se estende aos poloneses, nestas atuais circunstâncias, por meio do distributivismo espiritual, da santidade de D. Afonso.

6.1) Além de resistir ao assédio islâmico, comunista e globalista, a Polônia terá que recristianizar o mundo inteiro e preservar o legado de Portugal, já que está se destinando a ser um segundo império de cultura, a exemplo de Portugal.

6.2) Não é à toa que a Polônia tem enviado muitos missionários ao mundo inteiro: um deles está na minha paróquia - e foi a partir do exemplo dele que pude perceber que Cristo deu continuidade à missão dada a Portugal, através da Polônia.

6.3.1) Se "A fé é a perspectiva de coisas vindouras ainda não observadas" (Hebreus 11), então não é impossível para os olhos de Deus suscitar nações que sucedam temporariamente Portugal na missão de servir a Cristo em terras distantes.
6.3.2) Afinal, é próprio do vigário substituir o padre em seus impedimentos e indisponibilidades. Afinal, o que a maçonaria fez foi tornar Portugal indisponível (no sentido de imprestável) para esse trabalho civilizacional, o que é um acidente de percurso, diante do ponto de vista da eternidade. E não é à toa que o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves precisa ser refundado, neste aspecto. Mas isso, como falei, isso toma tempo, recursos e gerações.

7.1) O que tenho observado acerca das ações da Polônia perpassam o campo da incerteza, o que remonta à eternidade

7.2) Como sou estudioso na História do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, então eu estou enxergando coisas que não podem ser vistas, por serem do campo espiritual.

7.3) Como as coisas se dão no campo do mistério, o máximo que posso compreender desse mistério é que a Polônia está atuando como é o vigário em relação ao sacerdote, quando não está disponível, o que faria a causa nacional da Polônia de recristianizar a Europa uma causa universal, reproduzindo o que Portugal fez nas Grandes Navegações, ao servir a Cristo em terras distantes.

8.1) Uma nação cristã independe de territórios - só uma nação tomada como se fosse religião é que se pauta nisso. Se ela é independente de territórios, então vários países podem ser tomados como um mesmo lar em Cristo. Isso confirma a tese da teoria da nacionidade.

8.2) Não é à toa que a contigüidade espiritual independente da contigüidade geográfica. A maior prova disso que há um oceano de distância separa o Brasil de Portugal. Não obstante a isso, tivemos a mesma história até 1822, até o dia em que D. Pedro criou um império maçônico e renegou o que foi fundado em Ourique.

8.3) Além do oceano, há muros de Berlim virtuais, por conta dos movimentos separatistas que há. A situação, a meu ver, é mais grave do que as Alemanhas ou mesmo as Coréias divididas, por conta do centralismo implementado pelo Império.

8.4) É por isso que monarquia parlamentar nunca será uma monarquia cristã, que é aquela em que o Rei tem uma coroa e age tal qual um vassalo servindo a Cristo num determinado trabalho por Ele estabelecido. O rei é coroado pela ação da Igreja ou diretamente pelo próprio Cristo. Trata-se de coroa sem espinhos, dado que o vassalo não é capaz do mesmo sacrifício que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem fez por nós. E para ser um bom rei, ele precisa ser imitador sistemático do Rei dos Reis, o que é de uma responsabilidade gravosa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2018.

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