1) Desde que houve a JMJ aqui no Rio, sempre tive vontade de acolher os poloneses peregrinos em casa, mas nunca pude fazê-lo. Mesmo que a casa tivesse espaço, meus pais não queriam saber da presença de pessoas estranhas à família. Eu respeito a posição deles, mas penso de outro modo. Por isso, estou buscando ter uma vida independente, só para aplicar tudo o que venho pensando sobre o fato de tomar o país como se fosse um lar em Cristo - e neste ponto, a hospitalidade ao peregrino é essencial.
2) Esse desejo nasceu por força de que quero testar a teoria da nacionidade da forma como a tenho pensado em meus artigos. Tal como a Igreja faz com o distributivismo, jamais vou propor um caminho se isso não for testado e comprovado dentro da minha vivência pessoal, ainda que essa vivência pessoal possa decorrer de experiências pessoais emprestadas dos leitores que eventualmente resolverem testar o caminho que originalmente pensei para a minha própria vida, apesar de não ter circunstâncias favoráveis para isso. Afinal, estou aberto a tudo o que me contarem, seja para o bem ou para o mal.
3.1) Muita coisa que escrevo sobre nacionidade decorre de coisas que faria se tivesse circunstâncias de vida favoráveis, como ter uma casa onde pudesse acolher meus visitantes. Como não tenho, apenas deixo o fato registrado como uma possibilidade.
3.2) Se meus amigos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eles por caridade poderiam agir como vigários de minha pessoa, testando as coisas que pensei como se eu mesmo estivesse fazendo a experiência, se tivesse as condições deles - e isso é um tipo de distributivismo, pois estou refletindo sobre um caminho possível que precisa ser testado - e isso deve ser feito de baixo para cima, de livre espontânea vontade e nunca pensado desde cima, a partir de uma política social feita pelo Estado tomado como se fosse religião - o que não passa de engenharia social, pois o povo é forçado a ser rato de laboratório das experiências socialistas, o que tende a ser desastroso.
3.3) Eis aí que o caminho de vida sobre o qual pensei para mim ganha contornos de ciência, já que tomar o pais como um lar em Cristo é uma verdadeira ciência. E melhor fica se houver colaboração nesse sentido, já que sem a ajuda dos que Deus pôs na minha vida nada poderei fazer ou pensar.
4.1) Quando escrevo sobre essas coisas, é como se fosse uma relação de investimento: eu penso a possibilidade e meus amigos, se quiserem, podem aplicar isso que pensei às suas respectivas realidades, só para verem se estou certo ou errado naquilo que digo.
4.2) Se a experiência der certo ou errado, eles me contam o que aconteceu - o que é uma forma de capitalização moral, pois os juros dessa colaboração fazem de mim mais sábio, o que é ganho sobre a incerteza (lucro), já que viver é sempre um risco. E quanto mais coisas me contarem, melhor penso - e aí novas possibilidades surgem de modo a serem testadas, seja por mim ou pelos meus leitores.
4.3.1) Quando escrevo, eu estou emprestando meu projeto de vida pessoal a quem tem as circunstâncias de vida que gostaria de ter e não tenho para botar isso em prática. E isso me ajuda a pensar melhor no que é bom ou ruim, em termos sociológicos ou antropológicos.
4.3.2) É como se a vida pessoal servisse de modelo para um tipo de vida social melhor - trata-se de uma sociologia de laboratório, pois estou buscando um novo jeito de ser, pois tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, é uma grande tolice, uma caricatura, e isso precisa ser substituído por algo que seja verdadeiro, conforme o Todo que vem de Deus.
4.3.3) Por isso, estou fazendo engenharia social desde a base da pirâmide, que é onde me encontro - e faço isso no campo da possibilidade, em coisas que faria, se estivesse numa determinada situação em que não me encontro agora - e se alguém estiver, essa pessoa poderia testar e me dizer se o que digo faz ou não sentido. Se a base do poder está na sociedade, então isso reforça a solidariedade, pois se eu escrevo algo para o bem dos meus leitores, então isso se funda em coisas que eu testei ou que testaram por mim naquilo que não poderia fazer por mim mesmo.
5.1) Pelo menos, não é pecado pensar e meditar sobre essas possibilidades da vida social a partir de uma vivência pessoal própria ou emprestada. É preciso testar tudo e ficar com o que é conveniente e sensato.
5.2) Afinal, o que penso é um caminho possível que precisa ser testado.
5.3) Ainda que eu mesmo não consiga testar, outros podem testar por mim e podem me contar o que houve. E estou aberto aos resultados, pois isso me faz pensar melhor. Não me incomodo que o caminho que pensei para mim sirva também a outras pessoas, se elas quiserem testar isso por si mesmas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.
2) Esse desejo nasceu por força de que quero testar a teoria da nacionidade da forma como a tenho pensado em meus artigos. Tal como a Igreja faz com o distributivismo, jamais vou propor um caminho se isso não for testado e comprovado dentro da minha vivência pessoal, ainda que essa vivência pessoal possa decorrer de experiências pessoais emprestadas dos leitores que eventualmente resolverem testar o caminho que originalmente pensei para a minha própria vida, apesar de não ter circunstâncias favoráveis para isso. Afinal, estou aberto a tudo o que me contarem, seja para o bem ou para o mal.
3.1) Muita coisa que escrevo sobre nacionidade decorre de coisas que faria se tivesse circunstâncias de vida favoráveis, como ter uma casa onde pudesse acolher meus visitantes. Como não tenho, apenas deixo o fato registrado como uma possibilidade.
3.2) Se meus amigos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eles por caridade poderiam agir como vigários de minha pessoa, testando as coisas que pensei como se eu mesmo estivesse fazendo a experiência, se tivesse as condições deles - e isso é um tipo de distributivismo, pois estou refletindo sobre um caminho possível que precisa ser testado - e isso deve ser feito de baixo para cima, de livre espontânea vontade e nunca pensado desde cima, a partir de uma política social feita pelo Estado tomado como se fosse religião - o que não passa de engenharia social, pois o povo é forçado a ser rato de laboratório das experiências socialistas, o que tende a ser desastroso.
3.3) Eis aí que o caminho de vida sobre o qual pensei para mim ganha contornos de ciência, já que tomar o pais como um lar em Cristo é uma verdadeira ciência. E melhor fica se houver colaboração nesse sentido, já que sem a ajuda dos que Deus pôs na minha vida nada poderei fazer ou pensar.
4.1) Quando escrevo sobre essas coisas, é como se fosse uma relação de investimento: eu penso a possibilidade e meus amigos, se quiserem, podem aplicar isso que pensei às suas respectivas realidades, só para verem se estou certo ou errado naquilo que digo.
4.2) Se a experiência der certo ou errado, eles me contam o que aconteceu - o que é uma forma de capitalização moral, pois os juros dessa colaboração fazem de mim mais sábio, o que é ganho sobre a incerteza (lucro), já que viver é sempre um risco. E quanto mais coisas me contarem, melhor penso - e aí novas possibilidades surgem de modo a serem testadas, seja por mim ou pelos meus leitores.
4.3.1) Quando escrevo, eu estou emprestando meu projeto de vida pessoal a quem tem as circunstâncias de vida que gostaria de ter e não tenho para botar isso em prática. E isso me ajuda a pensar melhor no que é bom ou ruim, em termos sociológicos ou antropológicos.
4.3.2) É como se a vida pessoal servisse de modelo para um tipo de vida social melhor - trata-se de uma sociologia de laboratório, pois estou buscando um novo jeito de ser, pois tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, é uma grande tolice, uma caricatura, e isso precisa ser substituído por algo que seja verdadeiro, conforme o Todo que vem de Deus.
4.3.3) Por isso, estou fazendo engenharia social desde a base da pirâmide, que é onde me encontro - e faço isso no campo da possibilidade, em coisas que faria, se estivesse numa determinada situação em que não me encontro agora - e se alguém estiver, essa pessoa poderia testar e me dizer se o que digo faz ou não sentido. Se a base do poder está na sociedade, então isso reforça a solidariedade, pois se eu escrevo algo para o bem dos meus leitores, então isso se funda em coisas que eu testei ou que testaram por mim naquilo que não poderia fazer por mim mesmo.
5.1) Pelo menos, não é pecado pensar e meditar sobre essas possibilidades da vida social a partir de uma vivência pessoal própria ou emprestada. É preciso testar tudo e ficar com o que é conveniente e sensato.
5.2) Afinal, o que penso é um caminho possível que precisa ser testado.
5.3) Ainda que eu mesmo não consiga testar, outros podem testar por mim e podem me contar o que houve. E estou aberto aos resultados, pois isso me faz pensar melhor. Não me incomodo que o caminho que pensei para mim sirva também a outras pessoas, se elas quiserem testar isso por si mesmas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2018.
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