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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

A fumaça da boa razão move a sensatez

1) Quando a pessoa não conhece a verdade, ela conserva o que é conveniente. E a sensatez - o motivo determinante para se conservar algo bom e que mais tarde revela a quem o conserva os planos de Deus - é o órgão da inteligência capaz de detectar a fumaça de boa razão, uma vez que o Direito Natural decorre da lei da boa razão ditada por Deus desde o advento da criação.

2.1) O papa Leão XIII definiu capital como o fruto do trabalho acumulado ao longo do tempo.

2.2) Como o trabalho acumulado leva à capitalização, então temos capitalização moral, uma vez que isso decorre do fato de que esse órgão da inteligência está a trabalhar sistematicamente a ponto de conservar o que é conveniente e sensato até descobrir a dor de Cristo desde o calvário, pois está progredindo na fé constantemente, a pont ampliar a sensibilidade de alguém de modo a sentir a dor dos outros, amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) Assim como há a verossimilhança no direito positivo por conta da fumaça de bom direito, há também essa verossimilhança no Direito Natural por conta da fumaça da boa razão, uma vez que a lei natural é uma lei não escrita, pois está gravada no coração de cada indivíduo que tem Deus no coração de modo a viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, integrando a criatura a seu Criador.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2018.

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