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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Por que o civilization é um xadrez ao extremo?

1.1) Depois de dois anos analisando e resolvendo problemas envolvendo xadrez, noto uma drástica melhora na capacidade de leitura e de reflexão filosófica. Hoje bato o olho nos textos filosóficos e consigo enxergar o padrão lógico dentro das idéias do autor de forma muito mais natural que antigamente.

1.2) O xadrez de fato desenvolve a inteligência, fora que passamos a analisar os textos de forma mais coerente, assim como fazemos no tabuleiro.

2.2) Leia a obra "Como Pensar em Xadrez". Tente aplicar aquele método para você resolver seus problemas.

2.3) O autor preconiza a ideia de que, quando pensamos por escrito, por mais lento que isso possa ser inicialmente, acabamos desenvolvendo de forma natural um método mais sistemático de se pensar e de se abordar problemas no que quer que seja.  Isso implica analisar o problema envolvido por escrito. Por exemplo: a posição do rei adversário, o que pode ocorrer com ele caso vá para tal ou qual casa. Quais são as suas únicas saídas dele, como eliminá-lo de acordo com a quantidade possível de movimentos etc.

3) Enfim, a linguagem disciplina e ordena gradualmente o pensamento.

De Carlos Cipriano de Aquino para José Octavio Dettmann

Comentário:

1.1) O jogos Sid Meier's Civilization 2, Sid Meier's Colonization (o original, não o remake) e Sid Meier's Alpha Centauri são jogos que possuem coordenadas.

1.2) O fato de terem coordenadas indica a posição da cidade ocupada no mapa, a posição das tropas, os recursos que podem ser explorados etc. Neste ponto, a série civilization se aproxima do xadrez.

2.1) Vou seguir o conselho que me foi dado. Quando for jogar esses jogos, vou analisar a posição de cada peça por escrito.

2.3) Quando era adolescente, eu tinha um desktop e costumava jogar Colonization (Sid Meier's Colonization, Microprose, 1994 - jogo feito por ocasião dos 500 anos do descobrimento da America, feito por Cristóvão Colombo). Costumava fazer anotações por escrito, em folhas de papel, mas minhas anotações não chegavam a esse extremo, uma vez que não cheguei a ver as coisas desse jeito, tal como me foi falado.

2.4) Toda vez que jogava, eu anotava a data da fundação da cidade, a coordenada onde ficava o centro da cidade bem como as coordenadas do city radius, de modo a discorrer sobre o clima, os recursos e de que modo deveria administrar a colônia e de que modo ela poderia ser útil ao meu império colonial. Além disso, anotava quais tipos de profissionais deveria colocar na cidade de modo a maximizar seu potencial econômico, se deveria montar uma escola para ensinar os segredos da profissão ou uma igreja ali para atrair mais imigrantes e outras coisas, o que tornaria a análise mais extrema do que o próprio xadrez, mas na época eu não me atinava para isso.

3) Anotava também os congressistas de que necessitava, bem como as escolhas de draft que fazia (isso quando tinha William Brewster no Congresso).

4.1) Graças ao conselho que recebi do meu amigo Carlos Cipriano de Aquino, eu voltarei a fazer isso, só que de uma maneira mais extremada.

4.2) Na época que fazia isso, eu usava papel de verdade. Hoje em dia, por força do Steam, eu posso usar print screen e fazer anotações a partir das fotografias. 

4.3) O ritmo de jogo seria um pouco mais lento do que o habitual, mas me permitiria prever o comportamento da inteligência artificial do jogo e assim vencer a partida mais facilmente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 4 de fevereiro de 2018.

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