1.1) Certa ocasião, postei um e-book na minha página de escritor comprovando que o Brasil não foi colônia. Em resposta, vem um chimpanzé lobotomizado me dizer que isso não exclui o sistema de pacto colonial ou de exclusivo metropolitano.
1.2) Em nome da ideologia, de se conservar o que conveniente e dissociado da verdade, a lógica é posta de lado. Isso é um insulto à inteligência - é por isso que não dialogo com esses historiadores comprometidos com a ideologia criminosa que domina às universidades! Eu deleto a todos.
2.1) A explicação mais aceitável é que vigorou a doutrina do mare clausum - e o proponente dessa tese é o Jaime Cortesão. Portugal, por conta do mandato do céu que recebeu de Cristo, tinha que manter as informações obtidas do além-mar sob sigilo, de modo a não prejudicar o andamento da evangelização dos povos descobertos.
2.2) Se essas informações vazassem, isso atrairia o assédio das potências rivais, desejosas em ampliar seus domínios, o que desagradaria a Cristo. Afinal, Cristo enviou cordeiros em meio aos lobos - e os lobos estavam na Europa, na América (com os índios canibais) e na índia, devido à ação dos maometanos, os inimigos de Cristo, que controlavam as rotas comerciais.
3) Portugal manteve uma eficiente rede de espiões e uma sólida política de sigilo dos descobrimentos. Mas o desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer-Quibir e a conseqüente anexação do país à Espanha fez com que tudo fosse posto a perder, pois a Espanha fez dívidas que prejudicaram a economia portuguesa após a restauração em 1640 e os espiões holandeses, franceses e ingleses seqüestraram muitos documentos sigilosos, fornecendo informações vitais que seriam usadas em missões de corso e de contrabando patrocinadas pelos reis e pela Companhia das índias Ocidentais. Isso prejudicou e muito a economia de Portugal.
4) O golpe de morte à doutrina do mare clausum foi a doutrina de liberdade dos mares de Hugo Grotius. Isso beneficiou fortemente a ação da pirataria inglesa e holandesa. Tudo isso à serviço da riqueza tomada como um sinal de salvação, em detrimento da propagação da fé cristã.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 09 de outubro de 2020 (data da postagem original).