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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Sobre o conservantismo natural

Tiago Cabral: 

01) Existem sociedades tradicionais, cujos valores podem coincidir com o cristianismo.

02) Só que elas não são conservadoras propriamente. Este é o caso da sociedade milenar japonesa

Dettmann:

01) O Japão cai no caso de conservantismo natural ou circunstancial, que não tem nada a ver com o conservantismo qualificado que tanto combato, por ser revolucionário

Cabral: me explique este ponto

Dettmann: 

1) O conservantista natural conserva as coisas porque é bom e conveniente, mas não sabe, por circunstância, que isso está conforme o todo, já que não conheceu Jesus Cristo. Se você fez isso, sem conhecer Jesus, em razão de circunstância, você será salvo pela Igreja. É conservantismo natural, pois se funda no fato de se ignorar Cristo, por conta de circunstância. É o caso dos japoneses. 

2) Isso é bem diferente do conservantista qualificado, aquele que tanto repudio. Ele conhece Jesus, sabe que Ele é a verdade, mas O rejeita - e edifica tudo longe da conformidade com o todo.

3) Pra ser conservador é preciso conhecer Cristo. Sem Cristo, conserva-se o que convém. Ou não se sabe o que é verdade, como ocorre com os japoneses; Ou se sabe, mas a rejeita, como se dá com os revolucionários de toda espécie.

Cabral: Sim, pois eles não têm culpa de nascerem em uma sociedade que nunca viu Cristo.

Dettmann: o que existe no Japão é fumaça de conformidade com o todo. Estão perto de descobrirem a verdade - basta que descubram Cristo.

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