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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como a república mata a nacionidade da pátria

"Findo o Império, as províncias tornaram-se Estados. Havia a esperança de que, através da mútua ajuda e das raízes colonizadoras comuns, emergisse da diversidade cultural dos Estados uma cultura dominante, que conseguisse sobrepujar em força aquela existente durante os anos da Coroa, e assim prescindiria a república figura do Imperador. Contudo, deu-se, obviamente, o contrário: a vacância do Trono como elemento unificador acentuou as disputas entre as antigas províncias, diminuindo a colaboração e o intercâmbio cultural. Os Estados colocam suas diferença acima das suas semelhanças gerando, assim, um ambiente em que se negam ajuda, onde a rivalidade faz com que escarneçam daquelas unidades federativas menos desenvolvidas culturalmente, ao mesmo tempo em que essas também rejeitam, com desdém, a superioridade cultural das demais. O somatório das partes acaba por ser muito inferior ao que era o todo. A derrocada cultural decorrida da ausência do elemento Moderador leva à perda do senso de nacionidade".

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