1) Há quem me diga: "Amigo, eu não agüento mais. Estão me fazendo de pára-raio de maluco e isso tá acabando comigo".
2) Eu respondo: "quando tentam me fazer de pára-raio de maluco, eu ajo que nem um ímã: dou uma de maluco, pois os iguais se repelem. E aí bloqueio todo mundo". Isso funciona que é uma beleza.
3) Além disso, eu parto pro contra-ataque: eu adoro fazer das pessoas de consciência reta pára-raios dos meus repentes criativos, das minhas "maluquices".
4) Só que as minhas "maluquices" não são desgastantes - na verdade, são edificantes - e o que era pára-raio vira torre de irradiação, de transmissão, por conta de um milagre de Deus.
5) Se olharem bem pra mim, eu sou uma pessoa realista, pois olho para tudo o que é fundado no Divino Pai Eteno; o mundo que me acha maluco acha, pela sua sabedoria humana dissociada da divina, que é "normal", pois olha o aparente, e não aquilo que não se vê.
6) Quem é normal mesmo procura o confessionário, para tratar os males da alma - e não psicólogo ou um psiquiatra, quando a demência já começa a atingi-lo.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 11 de julho de 2014 (data da postagem original).
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