Há quem me diga: "José, seu
trabalho é considerado o mais completo dentre os conservadores. Seria mais
sensato que você não fosse tão excludente"
Eu digo:
1) "Não sou quem determino
quem é digno ou indigno de ouvir o que penso. O que escrevo é um convite à
lembrança para que todos não esqueçam o fato de que devemos conservar a dor de
quem morreu por todos nós e que deu causa a uma civilização inteira: Cristo
Jesus. Quem conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, é quem
recusa o meu convite, que em Deus se funda. Ou seja, a pessoa por seus próprios
atos e escolhas se condena para o inferno, uma vez que considero infrutífero
ficar patrulhando consciência alheia, uma vez que não tenho como saber de tudo,
pois Deus não me deu onisciência e onipotência para isso."
2) "Se os covardes se
excluem, por ignorar o que tenho a dizer, então eu não sou um sujeito
excludente. Na verdade, eu sou inclusivo, pois o que digo é para quem é
conforme o todo, que ama e rejeita aquilo que Cristo amou e rejeitou. O que
faço é apenas pintar uma linha vermelha no chão - e quem estiver à esquerda
dessa linha está à esquerda do pai. E quem vai para a esquerda do pai é porque escolheu,
pois disse sim a quem disse não à unidade em Cristo - e a condenação vem em
razão do fato de essas pessoas responderem por suas escolhas. Eis aí o
fundamento moral da responsabilidade, sem a qual não existe liberdade"
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