1) No Rio de Janeiro, existe uma linha de ônibus chamada Castelo-Bananal
2) Se o povo pseikone possui a essência dos valores do castelo - pois a monarquia, a aliança entre o Altar e o Trono, se recusou a morrer em nós -, o povo brasileiro, ao abraçar a república e seus vícios, tem a essência do bananal.
3) Quando se pega um ônibus dessa natureza, você está literalmente viajando no tempo e no espaço.
4) São dois países dentro de um mesmo país. E como na república todos têm sua verdade, a tensão entre o real pobre (que encontramos no brasileiro) e o imaginário rico (que encontramos no pseikone) vira de fato uma tensão dialética.
5) Só com a restauração da monarquia e da aliança do altar com o trono é que a máxima de Santo Agostinho prevalecerá: que a verdade não precisa ser minha (de pseikone) ou sua (de brasileiro) para ser nossa (fundada na verdadeira síntese amalgamadora que é o Império do Brasil, pois o fato em si restaura consciências).
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