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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Lições de corretagem moral, no âmbito das eleições


Há quem diga: "eu voto em quem conheço. Não vou por indicação de ninguém":

1) Seria muito interessante que você conhecesse seu candidato pessoalmente. E só a experiência do contato direto é que permite saber se a pessoa realmente ama e rejeita as mesmas coisas que você, se você tem por Cristo fundamento para isso.

2) Do jeito como são as circunstâncias da vida moderna, nem todos têm condições de poder ter tempo e pesquisar quais são os sérios e quais não o são. Mesmo que a indicação não seja a substituta perfeita da experiência direta, a indicação, feita de uma fonte idônea, é o caminho mais seguro e prático, para se trocar o erro pelo correto.

3) Vivemos numa sociedade impessoal - a gente mal conhece o vizinho de porta, pois tudo é criado de modo a que estranhos se juntem a estranhos, causando conflito, tal como vemos nas economias de incorporação, que constroem cada vez mais condomínios e não casas, dado que o espaço está cada vez mais caro e escasso. 

4) Se você quer progredir num ambiente nefasto como esse, a primeira coisa é a associar-se a quem ama e rejeita as mesmas coisas que você. É mais fácil, ainda que trabalhoso, estabelecer essa associação online do que offline. Se a pessoa for sólida nos valores, ainda que seja de outro Estado, melhor a companhia dessa pessoa do que a dos medíocres da mesma localidade.

4) Se ela conhece candidatos sérios, ainda que não sejam do seu Estado, fique com eles. Reze por eles ou distribua a indicação deles para os que são da sua lista que são desse Estado.

5) A melhor maneira de fazer política pode não ser ir na urna e votar, mas aproximar os sérios aos que procuram sérios em quem votar. A função do cabo eleitoral não é a de vender banana na feira, mas a de fazer corretagem moral - e é disso que precisamos. Precisamos mais dos corretores espirituais em coisas permanentes e menos de feirantes, que vendem banana ou laranja podre na feira a cada quatro anos.

6) Política se dá entre pessoas e não com massas. Só assim que se troca o populismo pela nobreza.

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