1) A pior forma de apatria é a da excomunhão, em que você, por escolha, deixa de tomar por lar a pátria do céu.
2) Se você é parte de um povo que toma o seu país como um lar tendo por referência a pátria do céu, você é duplamente apátrida. Pois o que é desligado no céu é desligado na terra, pois decorre do poder das chaves.
3) Se você é imigrante africano nascido na Itália, você é italiano, por conta daqueles que tomam a Itália como um lar em função da pátria do céu. Toda e qualquer constituição que separa a Igreja do Estado é incapaz, por conta do poder das chaves, de definir quem é ou quem não é daquele país, pois perde a noção mais óbvia: sou nacional porque tomo por lar a pátria do céu como referência para tomar como meu lar, na terra, a terra onde eu me situo na vida, na minha circunstância - se não fizer isso, jamais agirei da mesma forma como já aconteceu com os meus ancestrais. Pois é no céu que se qualifica a virtude dos meus ancestrais, assim como tudo aquilo que herdar deles.
4) Um imigrante africano nascido na Itália é mais italiano do que um brasileiro filho de italianos nascido no Brasil, eleito para o parlamento da Itália e que geralmente é ligado a causas esquerdistas. Pois o filho do imigrante tem seu valor a provar e merece ser levado em consideração, pelos seus serviços à terra. Se ele é digno, tem nacionidade, por conta dos serviços prestados a todos aqueles que tomam por lar a Itália tendo por referência a pátria do céu.
5) Papa Francisco, ao acolher os imigrantes, ensina nacionismo, pois estes tomam a Itália como um lar, em função daqueles que tomam a Itália como um lar, a partir da pátria do céu. É assim que eles se tornam italianos de verdade.
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