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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Velhas oligarquias políticas estão deixando os países mais pobres, mais inseguros e menos livres

(0:00) Bom dia, bem-vindos aqui ao canal para mais esse vídeo. (0:04) Hoje é sexta-feira, 21 de junho de 2024. (0:07) O tema é extremamente interessante e tem a ver com a ruptura que nós notamos no Brasil, (0:15) nós notamos em outros países, em quase todos os países, entre aqueles que governam, (0:22) entre aqueles que mandam, entre as oligarquias que tomaram conta das instituições (0:28) ou criaram instituições, muitas vezes artificiais, para se escudar atrás delas.

(0:35) E a massa das pessoas, eu não gosto muito de dizer a massa, talvez diria melhor o conjunto das pessoas, (0:45) sejam elas pessoas simples, sejam elas pessoas médias, sejam elas, muitas vezes, pessoas abastadas. (0:53) Mas o que é fato é que há esse rompimento. (0:56) Mas antes de entrarmos no tema, eu vou dar aqueles avisos aqui, habituais.

(1:01) Por favor, eu peço a todos aqueles que venham assistir esse vídeo que não sejam inscritos no canal, (1:06) inscrevam-se no canal, por favor, ativem o sininho para receber as notificações (1:12) e comentem esse vídeo, deem like nesse vídeo, porque tanto comentar como dar like (1:19) ajuda a aumentar a repercussão do vídeo e a ele ser distribuído para mais pessoas (1:26) e aqueles que quiserem fazer alguma contribuição com o canal podem fazê-lo através do pix que está aí embaixo. (1:34) Eu quero mais uma vez agradecer a todos aqueles que já contribuíram ao longo destes dias, (1:41) contribuíram com o trabalho do canal. (1:43) Eu pego de novo hoje um artigo saído num portal português, muito importante, (1:50) chamado Observador, de um historiador analista político, também chamado Rui Ramos, (1:59) em que ele fala do grande fracasso das oligarquias europeias.

(2:05) Eu vou ler aqui os trechos que eu marquei e nós vamos comentando aqui rapidamente esses trechos (2:12) porque eles são reveladores, não apenas do que está acontecendo na Europa, mas do que acontece no Brasil. (2:19) Ele não está falando do Brasil, é claro, ele está falando da Europa como fruto, (2:25) em função, digamos assim, não como fruto, mas em função dos resultados das eleições europeias. (2:32) Portanto, um aprofundamento desse resultado, em vez de ficar apenas na questão se foi a direita, (2:38) se foi a esquerda que venceu as eleições.

(2:41) Eu vou lendo e vamos comentando. (2:43) Por toda a Europa é a mesma coisa. (2:46) Os velhos partidos querem convencermos que o único problema são os novos partidos.

(2:51) Chamam-lhes populistas, como se chamar um nome fosse por si só um argumento. (2:57) Façam um pouquinho de esforço e vejam que essa palavra, esse termo populista está por toda a parte. (3:04) Ah não, são populistas.

(3:16) Mas o que quer dizer populista? (3:18) O que quer dizer populista? (3:20) De fato, não tem argumentos. (3:22) Na metade ocidental do continente, os velhos partidos são geralmente os mesmos (3:27) desde o final da Segunda Guerra Mundial, quando houve o processo da chamada democratização. (3:35) Arrumados em duas grandes famílias, a da democracia cristã e a social-democracia.

(3:40) Essa é, digamos assim, para usar uma expressão quase jocosa, seria o jogo das tesouras na Europa. (3:51) Os seus governos falharam estrondosamente nas últimas décadas. (3:55) E é esse, e não o chamado populismo, o problema da Europa.

3:59) Vamos ser justos. (4:00) Europa ocidente, a Rússia, continua a ser uma das melhores regiões do mundo para viver. (4:06) Então ele vai dizer o seguinte.

(4:07) Se nós formos comparar com a Rússia, com o Oriente Médio, com a África, que está tudo em torno da Europa, (4:12) é claro que a Europa ainda é livre, ainda é rica e ainda parece segura. (4:19) Veja o que ele diz. (4:19) Ainda é livre, ainda é rica e ainda parece segura.

(4:24) Sendo ainda essas coisas, é cada vez menos essas coisas. (4:29) E se deve a quê? (4:31) Ao mundo político que praticamente desde a Segunda Guerra Mundial está montado em cima de todos os países. (4:37) Não é bem assim, não podemos simplificar as coisas, mas é mais ou menos assim.

(4:43) A Europa está agora em divergência com os Estados Unidos. (4:49) Ela que devia convergir com os Estados Unidos está em divergência com os Estados Unidos. (4:53) Também não está segura.

(4:56) As migrações descontroladas, conjugadas com a importação do hoquismo americano. (5:04) É muito interessante que ele fala aqui dessa ideologia hoque, com precisão. (5:09) O hoquismo americano, porquê? (5:10) Porque ele vem da esquerda americana, da esquerda americana.

(5:15) As pessoas ficam aí falando e querem dar outros nomes. (5:20) O hoquismo vem da esquerda americana, das universidades americanas. (5:24) E dos movimentos de esquerda americanos.

(5:27) Deixaram demasiada gente inquieta com a coesão nacional. (5:31) Um dos fundamentos da democracia e do modo de vida numa Europa das nações. (5:36) Prestem atenção, Europa das nações.

(5:39) Que é o que essa gente foi fazendo desaparecer. (5:44) Só a restrição da liberdade no resto do mundo faz a Europa parecer destacar-se ainda em matéria de Estado de Direito. (5:52) Vejam como ele também é cuidadoso aqui.

(5:54) Se nós formos comparar com o Brasil, claro que a Europa ainda tem muita liberdade no Estado de Direito. (6:02) Agora, já não é tanto assim. (6:08) Em eleições, os europeus têm usado a sua liberdade para rebaixar oligarquias (6:15) que consideram muito legitimamente responsáveis por suas frustrações e incertezas.

(6:21) E por isso aumentou a oferta de partidos que apelam ao povo contra os velhos partidos. (6:26) Nada encanta tanto um oligarca. (6:30) Apliquem isso ao Brasil.

(6:33) Com uma perspectiva de obrigar os eleitores, como tem feito Emmanuel Macron em França, (6:38) a votar no velho sistema como única alternativa ao fascismo. (6:43) Vejam que ele descreve nessas três linhas o que está acontecendo no Brasil. (6:48) É preciso voltar aos velhos esquemas da política.

(6:53) Porque o resto é extrema-direita, é o fascismo, é o populismo. (6:59) Não acham interessante isso aqui? (7:02) Ou seja, acham que os presos da farsa do 8 de janeiro (7:09) é só por acaso que eles são, na sua maioria, pessoas simples do povo, autenticamente do povo? (7:17) Que não são criminosos? (7:19) Acham que isso é por acaso? (7:20) Então isso é um castigo das oligarquias ao povo. (7:25) É para dar exemplo ao povo que eles, oligarcas, não permitem ser tirados do poder.

(7:35) Bom, agora ele vai falar de uma coisa muito interessante. (7:38) E as instituições, no caso da Europa, as instituições da integração europeia? (7:45) Vejam que eles fizeram na Europa uma integração que também o povo não queria. (7:53) Porque sempre que ele era consultado, quase sempre votava contra.

(7:57) Mas eles foram dando um jeito, essas oligarquias foram dando um jeito (8:01) de ir fazendo e ir montando em cima do povo. (8:06) Bom, a União Europeia tem sido outra cortina de fumaça política. (8:13) Foram as velhas oligarquias, ouçam bem, (8:17) foram as velhas oligarquias que construíram essas instituições (8:22) para depois se esconderem atrás delas.

(8:27) Ora, aqui há uma coisa muito interessante. (8:31) Eles fizeram tantas coisas na chamada União Europeia (8:35) que o europeu médio fica assim, para quem é que eu reclamo? (8:42) Reclamo para o Parlamento Europeu, reclamo para o Conselho Europeu, (8:47) reclamo para o Tribunal Europeu, reclamo para quem? (8:51) É um imenso conjunto de instituições atrás das quais essas oligarquias se escondem. (9:00) Mas o que acontece? Ele agora fala aqui do Brexit.

(9:04) O povo no Reino Unido optou por sair dessa União Europeia (9:11) e fez o Brexit, mas as oligarquias políticas (9:20) praticamente fizeram as mesmas coisas, como se não tivesse havido o Brexit. (9:25) Então ele diz, a mesma incapacidade de liberalizar a economia, (9:29) o mesmo descontrole das migrações, os mesmos ataques do wokismo. (9:35) o problema nunca estivera propriamente em Bruxelas, (9:38) mas na velha oligarquia política que governava. (9:47) E depois ele diz o seguinte, que nas próximas semanas vai haver eleições, (9:53) vai haver eleições no Reino Unido, na França, (9:56) e provavelmente partidos consagrados do esquema político vão desaparecer, (10:04) como o partido talvez do presidente Macron.

(10:08) Mas agora ele levanta aqui uma coisa. (10:11) As velhas oligarquias de esquerda e de direita não têm remédio. (10:16) Porquê? Porque eles fazem um jogo.

(10:20) Isso se observa, por exemplo, na Espanha. Estamos observando isso na Espanha. (10:25) É o Partido Socialista Obrero Espanhol, que está no poder, (10:28) e é o Partido Popular, que seria de vertente democrata cristã, (10:31) que faz todos os favores à esquerda.
(10:40) Não é que essas oligarquias não saibam e nem vejam. (10:43) Eles sabem e veem, mas estão reféns dos sistemas de interesse e cumplicidades (10:48) que construíram para se manter no poder. (10:51) Apliquem isso ao Brasil.

(10:53) Eles sabem e veem. (10:56) Eles sabem e veem que eles são mal vistos em toda parte. (11:01) Eles sabem e veem isso, mas fingem que não veem (11:05) porque é preciso proteger esse esquema oligárquico de poder.

(11:11) Então eu termino por aqui, me despedindo até o próximo vídeo, amanhã. (11:16) E, mais uma vez, eu pediria que aqueles que possam dar like nesse vídeo, (11:25) dêem like nesse vídeo, recomendem o canal para seus amigos, (11:30) conhecidos, familiares, vão a grupos de WhatsApp, (11:35) de Telegram e distribuam esse vídeo. (11:38) Comentem nesse vídeo e aqueles que puderem ajudar, (11:41) ajudem aqui pelo Pix, que está aqui embaixo.

(11:45) Eu me equivoquei, esqueci que amanhã é sábado, (11:49) então não há vídeo no sábado. (11:52) É só, volta na segunda-feira. (11:54) Esses vídeos curtos voltam na segunda-feira.

José Carlos Sepúlveda

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https://www.youtube.com/watch?v=paGsaCNcM2M

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