(0:00) 2022 não foi um ano bom para as principais ditaduras do mundo. (0:04) Em novembro, o presidente chinês Xi Jinping enfrentou as maiores manifestações antigoverno (0:11) desde o massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989. (0:15) Provocadas pelas rígidas políticas de Covid-0 de Pequim, os manifestantes em todo o país (0:21) protestaram pedindo a renúncia de Xi e o fim da ditadura.
(0:24) Esses protestos coincidiram com o menor crescimento econômico chinês desde 1976. (0:31) O governo respondeu abandonando repentinamente seu programa de Covid-0, uma política que (0:37) era a marca registrada do Xi Jinping, e permitindo que o vírus se espalhasse rapidamente pela (0:42) população. (0:43) A reversão dessa política e os milhões de mortos que se seguiram corroeram ainda (0:48) mais a confiança do público no regime.
(0:50) O Irã enfrentou desafios ainda maiores. (0:53) Em setembro, a morte de uma jovem presa pela Polícia da Moralidade por usar o seu hijab (0:59) indevidamente desencadeou meses de protestos contra a restrição às liberdades pessoais (1:05) no Irã, principalmente pelos rígidos códigos de vestimenta para as mulheres. (1:10) Milhares de manifestantes em mais de 100 cidades pediram a saída do líder supremo do país, (1:16) Ali Khamenei, e o fim da própria República Islâmica.
(1:19) No final do ano, ativistas da oposição organizaram uma greve geral de três dias que quase paralisou (1:25) o país. (1:25) Ações que lembram aquelas que aconteceram antes da queda do Shah do Irã em 1979. (1:30) Embora os protestos tenham diminuído desde então, um grande número de mulheres iranianas (1:35) continuam a se recusar a usar o hijab.
(1:38) Já na Rússia, o presidente russo, Vladimir Putin, teve talvez o pior ano de todos. (1:44) A sua invasão da Ucrânia tem sido um desastre total. (1:47) O exército russo foi forçado a abandonar os esforços para tomar Kiev e foi expulso (1:53) de posições que tinham conquistado no leste e no sul da Ucrânia.
(1:56) A guerra também desencadeou sanções ocidentais sem precedentes. (2:00) Resultou em cerca de 200 mil baixas russas, número muito maior do que a guerra do Afeganistão (2:06) na década de 1980, e fez com que centenas de milhares de cidadãos fugissem do país. (2:11) A influência geopolítica da Rússia está em grande declínio.
(2:15) Quase da noite para o dia, a Europa cortou sua dependência do fornecimento de energia (2:20) da Rússia e Moscou foi forçada a abandonar os esforços para influenciar os países vizinhos (2:26) no Cáucaso e na Ásia Central. (2:28) Depois de mais de uma década de declínio democrático, o mundo agora parece estar (2:32) se voltando contra as ditaduras. (2:34) Três dos maiores ditadores parecem enfrentar desafios sem precedentes ao seu poder, dando (2:40) à democracia uma vantagem na disputa global contra as autocracias pela primeira vez em (2:45) anos.
(2:46) Mas as ameaças ao poder autocrático são menos significativas do que muitos esperam. (2:50) Essas três ditaduras têm fontes ocultas de resiliência, profundamente enraizada em (2:56) seus passados revolucionários. (2:59) Vamos fazer uma pausa, pessoal, para eu falar do nosso parceiro, a Insider, que tem essas (3:03) camisetas maravilhosas, a tech t-shirt que eu estou usando, e eu quero chamar a atenção (3:09) de vocês que o nosso desconto normalmente é o Roque 12, certo? (3:15) E agora, essa semana especialmente, que é a semana do cliente, nós passamos de 12 para (3:21) 15, Roque 15, com 15% de desconto.
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(3:56) Insider, vamos voltar para o vídeo. (3:58) As origens revolucionárias, e no caso específico da Rússia, os legados sobreviventes da Revolução (4:04) Bolchevique de 1917, ajudaram esses três países, Rússia, China e Irã, a sobreviver (4:12) às crises econômicas, desastres políticos e quedas acentuadas de popularidade, e provavelmente (4:18) continuarão a fortalecê-los por muito tempo. (4:21) Qualquer estratégia eficaz para combatê-los requer uma compreensão da sua verdadeira (4:26) natureza e das suas fontes únicas de resiliência.
(4:30) As ditaduras mais sólidas de hoje nasceram de revoluções sociais, que, em contraste (4:35) com as tomadas de poder convencionais, ocorrem quando ativistas apoiados pela mobilização (4:41) de massa assumem o controle e tentam refazer o Estado para transformar radicalmente a maneira (4:47) como as pessoas vivem, por exemplo, eliminando a propriedade privada ou impondo regras religiosas. (4:53) Embora tais revoluções tenham sido extraordinariamente raras, apenas 20 desde 1900, as ditaduras (5:00) revolucionárias que elas produziram tiveram uma enorme influência na história do mundo. (5:05) A Guerra Fria, a Guerra do Vietnã, o terrorismo islâmico, a ascensão da China, foram todos (5:10) acontecimentos que resultaram do surgimento de autocracias revolucionárias.
(5:15) Hoje, esses governos e seus sucessores apresentam alguns dos maiores desafios à ordem mundial (5:21) liberal. (5:21) Esses regimes tendem a ser muito mais duráveis do que ditaduras que se consolidaram sem o (5:28) seu componente revolucionário. (5:30) Essa durabilidade resulta da forma diferenciada com que eles chegaram ao poder e de como se (5:36) consolidaram.
(5:37) Ao contrário de muitos ditadores, que buscam ampliar o apoio popular e cultivar a legitimidade (5:42) internacional, quando chegam ao poder, os líderes de regimes revolucionários alienam (5:48) grandes parcelas da população de seus países e antagonizam países vizinhos e potências (5:54) mundiais. (5:55) Os bolcheviques soviéticos, por exemplo, procuraram exportar a Revolução Comunista (6:00) para o resto da Europa e da Ásia, tentaram eliminar completamente a classe burguesa, (6:05) aterrorizaram aristocratas, confiscaram suas propriedades e entregaram suas mansões a (6:11) ex-servos. (6:12) Da mesma forma, durante a sua luta pelo poder na China, Mao Tse Tung declarou que uma revolução (6:17) não é um jantar e encorajou os camponeses a humilhar e destruir a velha classe proprietária (6:23) de terras.
(6:24) Já no Irã, o líder supremo Ayatollah Khomeini impôs regras restritas sobre o vestuário (6:31) feminino, apoiou a captura de reféns americanos, executou milhares de seus oponentes e convocou (6:38) uma revolução islâmica em todo o Golfo Pérsico. (6:40) Tal comportamento parece irracional. (6:42) Ataques a interesses de poderosos ou de maiorias quase sempre causam conflitos violentos que (6:48) podem destruir regimes revolucionários recentes.
(6:51) Na China e na Rússia, tais ataques ajudaram a precipitar guerras civis mortais e, no Irã (6:56) e no Vietnã, resultaram em sangrentas guerras externas. (7:00) O que não matou esses regimes, os fortaleceu. (7:03) Para aqueles que foram capazes de sobreviver, as lutas ferozes pelo poder os tornaram excepcionalmente (7:10) duráveis.
(7:11) Ameaças existenciais persistentes uniram as elites dos regimes. (7:15) Além disso, o conflito violento eliminou centros alternativos de poder, incluindo outros (7:20) partidos políticos e igrejas, garantindo uma fraca oposição nos anos que se seguiram. (7:26) Esses conflitos iniciais também forçaram os regimes a formar novas e poderosas forças (7:31) de segurança, como a Guarda Revolucionária do Irã e a famigerada KGB russa, que suprimiram (7:37) toda a oposição.
(7:38) E como os governos revolucionários criaram suas próprias forças armadas, em vez de (7:43) herdar um exército existente, eles puderam encher as forças armadas com espiões e oficiais (7:49) pró-regime, o que torna muito mais difícil que essas corporações conspirem contra o (7:54) regime. (7:54) Finalmente, como as guerras civis muitas vezes destruíram as estruturas econômicas existentes, (7:59) elas criaram oportunidades para os governos autoritários penetrarem profundamente na (8:04) economia, permitindo que os autocratas promovessem o desenvolvimento econômico sem serem vítimas (8:09) das fortes forças independentes que poderiam cultivar a democracia. (8:13) Agora vou explicar para vocês um pouco melhor os três exemplos que nós estamos tratando.
(8:17) Começando pelo exemplo chinês. (8:20) As raízes da resiliência autoritária na China podem parecer óbvias. (8:24) Era uma potência militar e econômica global, com um PIB mais de 43 vezes maior do que em (8:29) 1978.
(8:30) Em uma geração, os padrões de vida chineses aumentaram dramaticamente, dando às famílias (8:35) acesso a bens de consumo que não poderiam ter imaginado. (8:38) Muitos cidadãos chineses têm razões claras para apoiar o Estado de um partido único. (8:43) No entanto, o desempenho econômico extraordinário da China só foi possível porque o Partido (8:47) Comunista Chinês havia conseguido unificar o país anteriormente.
(8:52) Na primeira metade do século XX, a China tinha um Estado fraco e fragmentado, semelhante (8:57) ao Afeganistão hoje em dia. (8:59) O governo central mal alcançava a maior parte do seu território e grandes setores do país (9:04) estavam sob o domínio de senhores da guerra. (9:06) A China I teve que criar um Estado moderno e unificado.
(9:09) O rápido crescimento econômico aumenta o apoio ao governo, mas também pode semear (9:14) a democracia. (9:15) O desenvolvimento econômico frequentemente ameaça os ditadores ao promover o surgimento (9:20) de fontes independentes de poder comercial, social e político, que tornam mais difícil (9:25) para os líderes monopolizar o controle. (9:28) Hoje, praticamente não há ditaduras nos países ricos e desenvolvidos.
(9:32) Observadores previram há muito tempo que a expansão econômica na China poderia levar (9:38) à democracia. (9:38) Mas as origens do regime chinês, sob uma revolução social violenta, permitiram que (9:44) ele superasse uma história de fracasso do Estado, bem como as consequências não intencionais (9:49) da mudança econômica. (9:50) A longa e violenta luta do Partido Comunista Chinês pelo poder entre 1927 e 1949, (9:58) produziu o Estado unificado necessário para o rápido crescimento, mas também garantiu (10:02) que o desenvolvimento econômico não gerasse uma forte sociedade civil.
(10:06) Quando Mao se tornou líder do Partido Comunista Chinês, na sua insistência em combinar uma (10:12) luta pelo poder com uma mudança social radical, fez com que durante a Guerra Civil e logo (10:18) após o seu fim, o Partido realizasse uma reforma agrária em larga escala. (10:22) Isso eliminou as elites e os grupos locais que haviam enfraquecido o Estado chinês por (10:27) tanto tempo. (10:28) Essas medidas e a devastação da guerra permitiram que o Partido penetrasse em partes da sociedade (10:33) que raramente haviam estado sujeitas ao controle direto do Estado antes.
(10:38) A unificação e o fortalecimento do Estado chinês durante a luta revolucionária criaram (10:43) as condições para uma eventual ascensão da China como uma potência econômica global (10:48) a partir dos anos de 1990. (10:50) Além disso, a transição da China para o comunismo eliminou as alternativas ao partido (10:55) governante e abriu caminho para um governo totalitário. (10:59) O Partido agora se infiltra em todos os cantos da sociedade chinesa, incluindo empresas estrangeiras (11:06) e domésticas.
(11:07) Apesar da sua riqueza, a China tem uma das sociedades civis mais fracas do mundo. (11:12) Assim, nos raros casos em que surgiram protestos, como na Praça da Paz Celestial em 1989 e (11:19) os protestos do Covid-0 em novembro de 2022, tais esforços foram prejudicados pela desorganização (11:26) e falta de coordenação. (11:28) Embora nenhum regime autoritário seja invencível, a China continua sendo talvez a ditadura (11:33) mais sólida do mundo e pode resistir ao forte descontentamento popular e à turbulência (11:39) econômica.
(11:39) Agora vamos falar do segundo exemplo, os iranianos. (11:43) Os líderes revolucionários do Irã entraram em guerra contra o mundo depois que tomaram (11:48) o poder em 1979. (11:49) Eles imediatamente impuseram um regime clerical e quase mergulharam o país em uma guerra (11:54) civil contra insurgentes esquerdistas.
(11:57) Essa instabilidade encorajou o líder iraquiano Saddam Hussein a invadir o Irã, levando a (12:03) brutal Guerra Irã-Iraque, que durou oito anos. (12:06) Além disso, o governo demonizou os Estados Unidos e a União Soviética ao mesmo tempo (12:11) e se tornou um dos principais patrocinadores do terrorismo na região. (12:14) Essas lutas acabaram por fortalecer o regime, transformaram o Exército dos Guardiões da (12:19) Revolução Islâmica, o IRGC, de Khomeini, em uma das forças de segurança mais poderosas (12:26) do mundo, com cerca de 150 mil soldados que cobrem o país inteiro.
(12:30) Esses conflitos também fortaleceram a Basij, uma milícia criada em 1979 para defender (12:36) a revolução contra inimigos internos e externos. (12:39) A ideologia revolucionária não é a única que mantém o regime iraniano unido. (12:43) Como muitos analistas apontaram, a guarda revolucionária é corrupta e tem um enorme (12:48) interesse econômico na sobrevivência da República Islâmica, mas os incentivos materiais (12:54) muitas vezes não são suficientes.
(12:56) Em muitas outras ditaduras, membros das forças de segurança que tinham interesse na sobrevivência (13:01) do regime existente desertaram para evitar ficar do lado perdedor quando o regime foi (13:06) ameaçado. (13:07) Durante a Primavera Árabe, em 2011, por exemplo, os militares egípcios abandonaram o presidente (13:12) Hosni Mubarak, derrubando-o do poder. (13:15) Por outro lado, quando o regime clerical no Irã enfrentou desafios assim, a guarda revolucionária (13:22) e outros atores estatais o apoiaram.
(13:25) E as coisas ficaram muito difíceis para os líderes do Irã na última década. (13:29) O regime enfrentou repetidos protestos em todo o país. (13:33) No entanto, o governo respondeu a cada uma dessas ameaças populares com a mesma brutalidade (13:38) e intransigência.
(13:39) O caso iraniano ilustra a importância da unidade no topo da cadeia de comando para (13:45) a sobrevivência autoritária. (13:47) Historicamente, as maiores ameaças dos ditadores não vieram de protestos em massa, mas sim (13:53) de aliados políticos e subordinados em suas próprias forças armadas. (13:59) A oposição, bem-sucedida nas autocracias, tem sido frequentemente liderada por políticos (14:04) que desertaram do regime.
(14:06) No entanto, a elite governante do Irã permaneceu firme durante crises econômicas e outras (14:11) pressões. (14:11) Embora repetidas manifestações, descontentamento popular e crise econômica tornem claramente (14:17) o regime vulnerável, é improvável que o governo caia sem rachaduras no topo. (14:22) Agora vamos falar do terceiro exemplo que eu citei.
(14:24) A Rússia do Putin não é um regime revolucionário. (14:28) A União Soviética entrou em colapso há muito tempo, e o Putin chegou ao poder por meio (14:32) de uma eleição e não por uma luta violenta. (14:34) Mas, a autocracia do Putin se beneficiou imensamente dos legados da Revolução Bolchevique (14:40) de 1917.
(14:42) Primeiro, a longa era do regime totalitário soviético efetivamente impediu que uma sociedade (14:47) civil forte se estabelecesse. (14:49) Embora forças econômicas e sociais independentes tenham começado a surgir no final dos anos (14:54) de 1980 e 1990, elas permaneceram relativamente fracas, em parte porque os setores mais lucrativos (15:01) da economia continuaram vulneráveis à interferência do Estado. (15:05) Como resultado, a oposição da Rússia carece de organização e de fontes potenciais de (15:10) financiamento.
(15:10) Em segundo lugar, o controle do Putin sobre a Rússia foi reforçado por um serviço de (15:14) segurança extenso e eficaz ligado diretamente à polícia política criada em 1917. (15:22) Ela se tornou a força de segurança mais poderosa do mundo, com agentes espalhados por todas (15:26) as camadas da sociedade. (15:27) A KGB foi formalmente abolida na década de 1990 e dividida em várias agências, mas (15:34) suas principais funções e funcionários foram mantidos no que se tornou o FSB.
(15:40) Hoje o FSB é um grande alicerce da ditadura do Putin, muito maior do que organizações (15:45) parecidas em outros países e apoiado por milhões de informantes. (15:49) A Rússia agora tem mais pessoal de segurança per capita do que a antiga União Soviética. (15:54) O FSB tem como alvo grandes líderes anti-regime.
(15:58) A oposição organizada é agora muito fraca na Rússia. (16:01) Forças independentes, enfraquecidas por 70 anos de regime totalitário soviético, não (16:06) foram páreo para o enorme aparato de segurança do Putin. (16:09) O legado revolucionário da Rússia também beneficiou o Putin ao reduzir a probabilidade (16:14) de uma rebelião militar, mesmo em meio a uma campanha tão desastrosa como a guerra (16:19) na Ucrânia.
(16:19) A derrota no campo de batalha, especialmente quando ela pode ser atribuída a más decisões (16:24) de um líder de um país, muitas vezes desencadeou golpes militares. (16:28) A humilhação da Rússia nos primeiros meses da sua guerra levou muitos a sugerir que o (16:33) Putin poderia ser derrubado por suas forças armadas. (16:36) Mas o regime do Putin manteve a prática soviética de infiltrar oficiais de contraespionagem (16:42) entre os militares.
(16:43) A recente tentativa frustrada de golpe contra Putin é a exceção que confirma a regra. (16:48) Ela partiu de uma força paramilitar, recém constituída e com laços informais próximos (16:53) e quase que exclusivos com o Putin. (16:56) Quando essa força se rebelou, ela não tinha o apoio das elites governantes e muito menos (17:00) o exército, o que resultou no seu fracasso.
(17:02) Mas claro, mesmo as autocracias revolucionárias mais poderosas não duram para sempre. (17:08) E China, Irã e Rússia não são invencíveis. (17:12) Os ditadores revolucionários e seus sucessores representam o maior desafio à ordem internacional.
(17:17) A decisão do Putin de invadir a Ucrânia, apesar dos laços estreitos da Rússia com (17:22) a Europa, demonstra que a ligação econômica e os interesses materiais comuns não são (17:28) suficientes para preservar a ordem mundial liberal. (17:31) Em vez disso, as democracias devem se unir e defender os valores democráticos, fornecendo (17:37) apoio militar às democracias sob ataque, bem como assistência diplomática e material (17:42) aos que se opõem à ditadura. (17:43) Embora esses esforços não derrubem ditaduras revolucionárias no curto prazo, uma resistência (17:49) mais proativa e coordenada equipará melhor o Ocidente para contê-los e, talvez, até (17:56) derrotá-los no longo prazo.
Professor HOC
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