(0:00) Estamos sendo vítimas de uma estratégia a que chamamos de estratégia do carcoma, (0:04) que consiste em se ir minando e erodindo, pouco a pouco, todas as instituições, (0:08) todos os freios e contrapesos, sempre com fins políticos, (0:12) de modo a sempre deteriorá-los para que um dia, (0:18) quando você se der conta, tudo caia: (0:22) a separação de poderes, (0:25) o Estado de Direito, a empresa livre, a liberdade e a prosperidade, (0:27). Eles vão colocando ativistas com fins políticos em todas as instituições, (0:33) para que um dia, quando a sociedade despertar, (0:38) ela já não tenha a quem recorrer, pois não haverá um tribunal para protegê-los (0:40) e muitos menos um meio de comunicação social para levar a sua voz injustiçada para o mundo. (0:45) Eles pensaram muito bem nisso, criando ainda um regime paralelo, (0:48) extrajurídico, como eu disse, que beneficia os que só a ganhar com a ordem antidemocrática.
(0:53) E essa estratégia passa, ela é cada vez mais visível, (0:58) pelo desprestígio e controle dos meios de comunicação, (1:02) pela politização dos juízes, (1:04) pela expulsão das forças e corpos de segurança do Estado, (1:06) pelo desprezo ao rei, pela manipulação da história, (1:10) pelo controle ideológico da educação. Tudo isso soa familiar, não é? (1:14) Dividir a sociedade, sempre em confronto, (1:18) colocando obstáculos ao livre mercado, (1:20) degradando os concursados, (1:23) destruindo a alternativa política para torná-la impossível (1:27) e, por fim, pactuando com criminosos. (1:31) E, além disso, sempre, sempre, com uma conseqüente deterioração econômica. (1:35) Sempre.
A economia também acaba sofrendo igualmente. (1:39) Na Espanha, estamos vivendo a criminalização da normalidade, (1:43) da vida cotidiana, a de sempre, (1:47) e, no entanto, o crime está sendo normalizado. (1:49) Para que tudo pareça igual, que a escala de valores se quebre, (1:52) que pactuar com alguém que vem do terrorismo seja normal, (1:58) que perdoar pessoas que cometeram graves delitos (2:02) contra a unidade da Espanha e o patrimônio seja comum. (2:05) É nisso que estamos agora, em uma ofensiva total de engenharia social (2:10) para transformá-la, para destruir a convivência (2:13) e apenas para se manter no poder.
Cayetana Álvarez de Toledo
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