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domingo, 11 de agosto de 2024

Como a Primeira Guerra explica a Terceira Guerra Mundial

(0:00) Olá pessoal, eu sempre faço aqui muitos vídeos trazendo analogias históricas para vocês de (0:07) conflitos passados como a Segunda Guerra, a Guerra Fria e como essas situações do passado estão se (0:14) repetindo hoje. Mas no vídeo de hoje eu quero voltar um pouco mais no tempo e eu trazer a (0:21) Primeira Guerra Mundial como referência e mostrar para vocês como muitas das coisas que aconteceram (0:27) ali que levaram a Primeira Guerra Mundial podem estar se repetindo e talvez nos levando à Terceira (0:35) Guerra Mundial. Pessoal, vamos fazer uma pausa no nosso vídeo para eu falar da Insider, nosso (0:48) parceiro e patrocinador aqui do canal e tem uma novidade interessante.

As camisetas da Insider (0:55) elas foram submetidas a um teste pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas e ele lavou, colocou as (1:03) camisetas da Insider para lavar 50 vezes e outras camisetas convencionais de algodão. Qual foi o (1:09) resultado? As camisetas da Insider não perderam a cor, já as camisetas normais de algodão sim. Mas (1:18) além desse fator, dessa tecnologia, o tecido tecnológico também é leve, ele desamassa no (1:25) corpo, é antiodor, é confortável, versátil porque dá para usar em qualquer situação, em qualquer momento (1:33) eu mesmo uso.

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Grandes forças (2:27) estruturais conduziram a competição entre a Alemanha e o Reino Unido, como por exemplo, imperativos (2:34) econômicos, geografia e ideologia. O crescimento econômico rápido da Alemanha alterou o equilíbrio (2:40) de poder e permitiu que Berlim pudesse expandir seus objetivos estratégicos. Parte dessa expansão, (2:46) especialmente no campo marítimo, aconteceu em áreas que os britânicos tinham interesses estratégicos (2:53) profundos e muito consolidados.

As duas potências, a Alemanha e o Reino Unido, passaram a ver um ao (3:00) outro como opostos ideologicamente, muitas vezes exagerando nas diferenças. Os alemães pintaram (3:07) uma caricatura dos britânicos de como se eles fossem exploradores do mundo gananciosos e os (3:14) britânicos enxergavam os alemães como malfeitores autoritários buscando expansão e repressão. Os (3:21) dois países aparentavam estar em rota de colisão destinados a entrar em guerra, mas não foram as (3:26) pressões estruturais, certamente importantes, que provocaram a Primeira Guerra Mundial.

A guerra (3:32) aconteceu graças a decisões individuais equivocadas e uma profunda miopia dos dois lados. Pra gente ser (3:39) mais claro, a guerra sempre foi provável, mas ela estava longe de ser inevitável. Por exemplo, (3:45) talvez a guerra não teria acontecido se os líderes alemães, depois do chanceler Otto von Bismarck, (3:50) não tivessem sido tão ousados em alterar o equilíbrio de poder naval.
A Alemanha celebrou (3:57) seu domínio na Europa e insistiu nas suas conquistas e ambições de grande potência, (4:03) desconsiderando as regras e normas internacionais. Essa postura deixou não somente a Inglaterra, (4:09) mas os outros países também assustados. Isso era justificável, já que a Alemanha fazia pouco (4:14) esforço para tentar pintar tudo isso como apenas a criação de uma nova e mais justa ordem mundial.

(4:20) Uma visão míope similar prevalecia do outro lado. O Churchill, chefe da Marinha britânica na época, (4:27) concluiu em 1913 que a posição global proeminente do seu país, abre aspas, (4:34) normalmente parece menos razoável aos outros países do que a nós, fecha aspas. Ou seja, (4:42) os britânicos tinham muita dificuldade em entender como os outros os enxergavam.

(4:47) Oficiais e a mídia britânica espalhavam críticas cruéis contra a Alemanha, (4:52) particularmente contra as práticas comerciais dos alemães. Londres olhava para Berlim cautelosamente, (4:58) interpretando todas as suas ações como evidências de intenções agressivas e falhando em entender (5:04) os medos da Alemanha sobre sua própria segurança em um continente que os germânicos estavam cercados (5:11) de potenciais inimigos. A hostilidade britânica só aprofundou as inseguranças alemãs e potencializou (5:19) suas ambições.

Algo muito parecido está acontecendo hoje no mundo. (5:24) Como a Alemanha é a Inglaterra antes da Primeira Guerra, a China e os Estados Unidos (5:28) parecem presos em uma espiral descendente que pode acabar em um desastre para os dois países (5:33) e para o mundo todo. Exatamente como no começo do século passado, fatores estruturais profundos (5:40) alimentam o antagonismo dos dois.

Competição econômica, insegurança geopolítica e uma (5:45) profunda desconfiança ajudam a aumentar as chances de um conflito hoje. Mas fatores estruturais não (5:52) são destino. As decisões que os líderes tomarem podem evitar uma guerra ou gerenciar melhor as (5:58) tensões que invariavelmente surgem de uma competição entre grandes potências.

(6:02) Bom, deixa eu aprofundar o paralelo histórico para vocês entenderem as semelhanças entre esses (6:08) dois momentos. Assim como a hostilidade entre a Alemanha e a Grã-Bretanha há mais de um século, (6:14) o antagonismo entre a China e os Estados Unidos tem raízes estruturais profundas que nasceram no (6:20) final da Guerra Fria. Nas etapas finais desse conflito, Pequim e Washington eram, de certa (6:25) forma, aliados, já que ambos temiam o poder da União Soviética mais do que temiam um ou outro.

(6:31) Mas o colapso do Estado Soviético, seu inimigo comum, ou inimigo comum dos dois, quase que (6:37) imediatamente fez com que os líderes se fixassem mais no que separava Pequim e Washington do que (6:43) os unia. Os Estados Unidos denunciavam cada vez mais o governo repressivo da China. Já a China (6:50) ressentia-se da hegemonia global e do intervencionismo americano.

No entanto, (6:54) esse acirramento de opiniões não levou a um declínio imediato nas relações entre Estados (7:00) Unidos e China. Na década e meia que se seguiu ao fim da Guerra Fria, sucessivas administrações (7:06) americanas acreditavam que tinham muito a ganhar ao facilitar a modernização e o crescimento (7:12) econômico da China. Assim como os britânicos, que inicialmente abraçaram a unificação da (7:17) Alemanha em 1870 e a expansão econômica alemã depois disso, os americanos foram motivados pelo (7:24) interesse próprio em apoiar a ascensão de Pequim.

A China era um mercado enorme para produtos e (7:30) capitais dos Estados Unidos e, além disso, naquela época o país parecia disposto a fazer negócios no (7:36) modelo americano, importar o estilo de vida americano e seus hábitos de consumo e até (7:42) mesmo abraçar a ideologia americana de como a economia e os mercados deveriam funcionar. (7:46) Já no nível geopolítico, no entanto, a China estava consideravelmente mais cautelosa em relação (7:53) aos Estados Unidos. O colapso da União Soviética chocou os líderes chineses e o sucesso militar (7:58) dos Estados Unidos na Guerra do Golfo de 1991 mostrou-lhes que a China agora existia em um (8:04) mundo unipolar no qual os Estados Unidos podiam exercer o seu poder quase que à vontade.

Em (8:11) Washington, muitos ficaram revoltados com o uso da força pela China contra sua própria população, (8:16) no incidente da Praça da Paz Celestial em 1989 e em outros lugares. Assim como a Alemanha e a (8:24) Grã-Bretanha nas décadas de 1880 e 1890, a China e os Estados Unidos começaram a ver um ao outro (8:32) com mais hostilidade, mesmo com o comércio entre ambos crescendo. O que realmente mudou a dinâmica (8:38) entre os dois países foi o sucesso econômico inigualável da China.

Até 1995, o PIB da China (8:44) era de cerca de 10% do PIB dos Estados Unidos. Em 2021, havia crescido para cerca de 75% do PIB (8:53) dos Estados Unidos. Em 1995, os Estados Unidos produziam cerca de 25% da produção de bens do (8:59) mundo e a China produzia menos de 5%.
Mas agora a China ultrapassou os Estados Unidos. No ano (9:06) passado, a China produziu perto de 30% da produção de bens do mundo e os Estados Unidos (9:12) produziram apenas 17%. Estes não são os únicos números que refletem a importância econômica de (9:19) um país, mas eles dão uma ideia do peso de um país no mundo e eles indicam onde reside a capacidade (9:26) de fabricar coisas, por exemplo, incluindo equipamentos militares.

As coisas começaram (9:33) a piorar e azedar um pouco mais em 2003, com a invasão americana do Iraque. A China se opôs ao (9:39) ataque liderado pelos Estados Unidos, mesmo que Pequim pouco se importasse com o regime do (9:44) presidente iraquiano Saddam Hussein. Mais do que as capacidades militares devastadoras dos Estados (9:49) Unidos, o que realmente chocou os líderes em Pequim foi a facilidade com que Washington podia (9:53) desconsiderar questões de soberania e não intervenção, conceitos que eram pilares da (9:58) própria ordem internacional que os americanos tinham persuadido a China a aderir.

Os chineses (10:05) se preocupavam que os americanos não seguiam as regras internacionais, mas ao mesmo tempo obrigavam (10:10) os outros países a segui-las. Ou seja, o Iraque de hoje poderia ser a China de amanhã. Paralelamente, (10:17) o orçamento militar da China dobrou de 2000 a 2005 e depois dobrou novamente até 2009.

Pequim (10:24) lançou programas para treinar melhor seu exército, melhorar sua eficiência e investiu em novas (10:30) tecnologias, revolucionou suas forças navais e de mísseis. Em algum momento entre 2015 e 2020, (10:37) o número de navios da marinha chinesa superou o da marinha dos Estados Unidos. Alguns argumentam (10:42) que a China teria expandido dramaticamente suas capacidades militares, independentemente do que (10:47) os Estados Unidos fizeram duas décadas antes.

Afinal, é isso que grandes potências ascendentes (10:53) fazem à medida que seu poder econômico aumenta. Isso pode ser verdade, mas o momento específico (10:58) da expansão de Pequim estava claramente ligado ao seu medo de que a única superpotência do mundo, (11:04) os Estados Unidos, tivessem tanto a vontade quanto a capacidade de conter a ascensão chinesa, (11:10) se assim escolhessem. Assim como a Alemanha começou a temer que seria contida tanto (11:16) economicamente quanto estrategicamente nas décadas de 1890 e no início de 1900, exatamente quando a (11:23) própria economia da Alemanha estava crescendo mais rapidamente, a China começou a temer que seria (11:28) contida pelos Estados Unidos justamente quando sua própria economia estava em ascensão.

Um dos (11:33) maiores exemplos de como a presunção e o medo podem coexistir estava na Alemanha sob o comando do Kaiser (11:40) Guilherme II. Os alemães acreditavam tanto que estavam inevitavelmente em ascensão, quanto que (11:46) a Grã-Bretanha representava uma ameaça existencial à sua ascensão. Os jornais alemães estavam cheios (11:52) de notícias sobre os avanços econômicos, tecnológicos e militares do país, profetizando (11:57) um futuro em que a Alemanha superaria todos os outros.

Segundo muitos alemães, o seu modelo (12:03) de governo, na definição deles um híbrido de democracia e autoritarismo, era inveja do mundo. (12:10) Eles alegavam que a Grã-Bretanha não era realmente uma potência europeia, insistindo que a Alemanha (12:15) agora era a potência mais forte do continente e que deveria ser deixada livre para reorganizar (12:21) racionalmente a região de acordo com a realidade da sua força. As paixões nacionalistas aumentaram (12:28) em ambos os países a partir da década de 1890, ao mesmo tempo a imagem que tinha um do outro ia (12:35) piorando.

O medo cresceu em Berlim de que seus vizinhos e a Grã-Bretanha estivessem determinados (12:41) a acabar com o desenvolvimento natural da Alemanha em seu próprio continente e impedir sua futura (12:47) predominância. Não notando o impacto de sua retórica agressiva nos outros, os líderes (12:53) alemães começaram a ver a interferência britânica como uma causa raiz dos problemas do seu país, (13:00) tanto em casa quanto no exterior. Eles viam o rearmamento britânico e as políticas comerciais (13:05) mais restritivas como sinais de intenções agressivas.

Por outro lado, os líderes britânicos (13:11) imaginavam que a Alemanha era largamente responsável pelo declínio relativo do Império Britânico, (13:17) embora muitas outras potências estivessem crescendo às custas da Grã-Bretanha. A China (13:22) de hoje mostra muito dos mesmos sinais de presunção e medo que a Alemanha exibiu após (13:29) a década de 1890. Os líderes do Partido Comunista Chinês, o PCC, tiveram imenso orgulho de como (13:36) seu país enfrentou a crise financeira global de 2008 e as suas consequências de maneira mais (13:41) eficiente do que seus colegas ocidentais.

Muitos chineses viam a recessão global daquela época não (13:48) apenas como uma calamidade fabricada nos EUA, mas também como um símbolo da transição da (13:53) liderança da economia mundial dos EUA para a China. Os líderes chineses, incluindo aqueles (13:59) do setor empresarial, passaram muito tempo explicando a outros que a ascensão inexorável (14:05) da China havia se tornado a tendência definidora nos assuntos internacionais. Em suas políticas (14:11) regionais, a China começou a se comportar de maneira mais assertiva em relação a seus vizinhos, (14:16) como por exemplo reprimindo movimentos de autodeterminação no Tibete e Xinjiang, (14:21) destruindo a autonomia de Hong Kong e, nos últimos anos, insistindo mais frequentemente em seu direito (14:28) de tomar Taiwan pela força, se necessário.

Juntos, a crescente presunção chinesa e o nacionalismo (14:34) crescente nos EUA ajudaram a levar Donald Trump à presidência em 2016, depois que ele (14:40) pintou a China como uma força maligna no cenário internacional. No cargo, Trump iniciou a sua (14:45) ampliação militar dirigida contra a China e lançou uma guerra comercial para reforçar a supremacia (14:51) comercial dos EUA, marcando uma clara ruptura com as políticas menos hostis perseguidas por (14:57) seu antecessor, Barack Obama. Quando Joe Biden substituiu Trump em 2021, ele manteve muitas das (15:04) políticas de Trump que visavam a China, sustentado por um consenso bipartidário que vê a China como (15:10) uma grande ameaça aos interesses dos EUA e, desde então, ele impôs mais restrições comerciais (15:16) destinadas a dificultar a aquisição de tecnologia sofisticada pelas empresas chinesas.

Pequim (15:22) respondeu essa mudança de postura dura em Washington, mostrando tanta ambição quanto (15:27) insegurança em seus relacionamentos com os outros países. Algumas de suas reclamações sobre o (15:31) comportamento americano são surpreendentemente semelhantes às que a Alemanha fez contra a (15:37) Grã-Bretanha no início do século XX. Pequim acusou Washington de tentar manter uma ordem (15:42) mundial inerentemente injusta, a mesma acusação que Berlim fez contra Londres.

Enquanto isso, (15:48) os EUA têm tentado desenvolver uma política em relação à China que combine dissuasão com (15:53) cooperação limitada, semelhante ao que a Grã-Bretanha fez ao desenvolver a política em (15:58) relação à Alemanha no início do século XX. No relacionamento anglo-germânico, (16:02) três condições principais transformaram esse antagonismo crescente em uma guerra. A primeira (16:07) foi que os alemães se convenceram cada vez mais de que a Grã-Bretanha não permitiria que a Alemanha (16:13) ascendesse sobre quaisquer circunstâncias.

Ao mesmo tempo, os líderes alemães pareciam incapazes de (16:19) definir para os britânicos ou para qualquer outra pessoa como, em termos concretos, a ascensão do (16:26) seu país mudaria ou não o mundo. A segunda condição foi que ambos os lados temiam o (16:32) enfraquecimento de suas posições futuras. Essa visão encorajou alguns líderes a acreditar (16:37) que eles deveriam lutar uma guerra mais cedo do que mais tarde.

A terceira condição foi uma quase (16:43) total falta de comunicação estratégica. Em 1905, Alfred von Schilfen, o chefe do estado maior (16:50) alemão, propôs um plano de batalha que garantiria uma vitória rápida no continente, onde a Alemanha (16:55) tinha que lidar com a França e a Rússia. Esse plano vazou e foi o bastante para os britânicos (17:01) concederem a sua opinião e seu medo dos alemães.
Todas essas condições agora parecem estar presentes (17:07) no relacionamento dos Estados Unidos com a China. O presidente chinês, Xi Jinping, e a liderança do (17:11) Partido Comunista estão convencidos de que o principal objetivo dos Estados Unidos é impedir (17:17) a ascensão da China. As próprias declarações da China sobre suas ambições internacionais são (17:22) tão vagas a ponto de serem praticamente sem sentido.

Internamente, os líderes chineses estão (17:27) seriamente preocupados com a desaceleração da economia do país e com a lealdade do seu (17:32) próprio povo. Enquanto isso, os Estados Unidos estão tão politicamente divididos que a governança (17:38) eficaz a longo prazo está se tornando quase impossível. O potencial de má comunicação (17:42) estratégica entre a China e os Estados Unidos é enorme devido à interação limitada entre os (17:48) dois lados.

Todas as evidências atuais apontam para a China fazendo planos militares para um dia (17:53) invadir Taiwan, produzindo uma guerra entre Estados Unidos e China, assim como o plano militar (17:58) alemão ajudou a produzir uma guerra entre a Alemanha e a Grã-Bretanha na Primeira Guerra (18:03) Mundial. Durante a intensa competição entre grandes potências, até mesmo pequenos conflitos (18:08) poderiam facilmente ter consequências desastrosas, como a preparação para a Primeira Guerra Mundial (18:14) mostrou. Tomemos, por exemplo, um conflito não tão pequeno assim, mas a atual guerra de agressão (18:21) da Rússia contra a Ucrânia.

Muitos no campo ocidental esperam que a China possa desempenhar (18:26) um papel construtivo em negociações de paz do conflito, uma vez que Pequim enfatizou respeitar (18:32) a soberania e integridade territorial de todos os países. A China deve lembrar que um dos maiores (18:38) erros da Alemanha antes da Primeira Guerra Mundial foi apoiar a Áustria-Hungria enquanto o país (18:44) ameaçava seus vizinhos nos Balcãs. Tudo isso ao mesmo tempo que os líderes alemães apelavam para (18:50) os altos princípios de justiça internacional.

Essa hipocrisia ajudou a produzir a guerra em 1914. (18:57) Nesse momento, a China está repetindo esse erro com seu apoio incondicional à Rússia. Embora a (19:04) Ucrânia esteja causando a maior tensão atualmente, é Taiwan que poderia ser os Balcãs da década de (19:11) 2020, ou seja, o estopim talvez da nossa Terceira Guerra Mundial.

Tanto a China quanto os Estados (19:18) Unidos seguem dormindo em relação às chances cada vez maiores de um conflito acontecer em Taiwan em (19:26) algum momento dentro da próxima década. E, nunca é demais lembrar, um conflito entre ambos daria (19:33) início a uma Terceira Guerra Mundial.

Professor HOC

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