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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Lembremos sempre de El-Rey D. Afonso Henriques


1) Para o quinhentista, nosso primeiro Rei seria D. Manuel I, o venturoso, que herdou o trono de D. João II, autor desta célebre frase: "Eu sou o senhor dos senhores e não o servo dos servos".

2) Para o positivista, para quem toma o fato social ou histórico como se fosse coisa, o critério científico do tempus regit actum é quem dita o seu norte, a sua mentalidade progressista, já que o tempo para essa só tem fundamento por conta do princípio da linearidade - e isso os bloqueia para venerar o passado anterior a 1500. Enfim, tudo o que veio antes de 1500 virou uma condemnatio memoriae, o que legitima o país a ser tomado como se religião de Estado fosse.

3) Devemos rejeitar o quinhentismo em nossas atitudes. Pois em 1139, nós encontramos um senhor dos senhores (pois o Rei é o chefe de toda a nobreza) que foi servo dos servos (modelo bom de servo de Deus sendo um bom senhor e pai da pátria, ao dizer sim à missão que Cristo nos confiou desde Ourique): D. Afonso Henriques, nosso primeiro rei. Enfim, a história contrariou a declaração de D. João II, que não deve ser visto como um bom modelo de pai da pátria - ele foi, de fato, um príncipe imperfeito, pois confiou demais na sua sabedoria humana, que ficou dissociada da divina, ao dizer o que disse.

3) Enfim, todo brasileiro deveria prestar tributo a El-Rey D. Afonso Henriques, pois o sim dele a Deus é que tornou tudo isto possível.

4) Espero um dia ver El-Rey venerado como santo, algum dia, pois o que ele fez é ato de santidade.

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